• Carregando...

Mesmo com aquele futebol descosido e mal jogado na fase classificatória deu para sentir que a seleção brasileira chegaria as semifinais e, por que não, à final da Copa América.

Acontece que o padrão técnico deste torneio é absolutamente sofrível, refletindo o drama vivido pelos países do continente que se obrigaram a soltar os melhores jogadores para o exterior. Como o calendário sul-americano não combina com o europeu, enquanto a bola continua correndo por aqui, lá a rapaziada está de férias.

Dá para notar que alguns bons jogadores estão fisicamente desgastados e realizam grande esforço para acompanhar o ritmo dos jogos. O técnico Alfio Basile poupou diversos argentinos na última partida da fase classificatória de olho na partida eliminatória de ontem.

O Chile é um adversário tecnicamente fraco, todos sabem, porém foi melhor a goleada de 6 a 1 do que mais uma atuação apática sem brilho. Finalmente o time de Dunga soltou-se, jogou com determinação e soube explorar a fragilidade do adversário. Júlio Baptista foi o melhor em campo no plano individual, enquanto Robinho disparou na artilharia e Vágner Love conseguiu desencantar. Agora é vencer o Uruguai para decidir o título mais uma vez.

À moda da casa

O Coritiba tem encontrado dificuldades nas partidas fora, mas em casa consegue extrair o máximo do apoio oferecido pela torcida, das boas condições do gramado e somado os pontos necessários.

Jogando à moda da casa, somando os pontos necessários e tentando beliscar alguns fora, estará pavimentado o caminho da volta à Primeira Divisão. Anteontem, frente ao bravo CRB, o Coxa conseguiu realizar apresentação positiva no primeiro tempo, arrancando aplausos da torcida e fazendo por merecer o resultado. Teve leve recaída na etapa complementar, mas o importante foi conseguido: o triunfo e a permanência na zona de classificação.

Colcha de retalhos

Louve-se a dignidade e o esforço dos profissionais que representaram o Atlético no jogo frente ao Botafogo, no Distrito Federal. O técnico Antônio Lopes, diante de tantas ausências importantes e de um elenco tecnicamente desequilibrado e muito carente, tentou dar forma aquela verdadeira colcha de retalhos que se esparramou pelo campo. Houve luta, dedicação, mas sem sucesso diante da maior condição técnica do adversário.

É lamentável que o clube apontado como mais moderno do país esteja sendo tão descuidado na formação e na manutenção de seus elencos ultimamente. Os títulos vêm sendo perdidos como rotina e, no atual campeonato, não se descobriu ainda a formação titular. Conseqüentemente, o torcedor anda desanimado e afastado cada vez mais da Arena da Baixada.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]