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Somos uma nação pródiga em exuberantes paisagens tropicais e não menos exuberantes frases de efeito.

As primeiras deleitam a vista e fazem a alegria do Primeiro Mundo; as segundas reconfortam o espírito, mesmo diante dos mais duros dissabores.

Do “em se plantando tudo dá” do primeiro tabelião que tivemos no país, Pero Vaz de Caminha, até o “não existe viva alma mais honesta do que eu” do ex-presidente Lula, já se ouviu um pouco de tudo.

Mas soaram como música, aos nossos cansados ouvidos, os comentários dispensados pela imprensa internacional que se emocionou com a cerimônia de abertura da Olimpíada no Maracanã.

Quando o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que os Jogos seriam “à la Brasil” muita gente ficou com a pulga atrás da orelha. Mas parece que ele falou no bom sentido, pois apreciou e vibrou com o Brasil reinventado na festa da Olimpíada carioca.

Dos tantos elogios gostei do que escreveu o The Daily Telegraph, da Inglaterra: “É como se alguém tivesse apertado o botão e ligado as pessoas. De repente, tudo é esplêndido”. Esse é o Brasil que gostaríamos de ter sempre.

Reanimado

Paulo César Carpegiani estreou, o meia Juan voltou ao time e o Coritiba conseguiu vencer a Ponte Preta.

O primeiro tempo foi tecnicamente sofrível, com os times batendo cabeça e produzindo pouca coisa além de dois gols, tanto que ao apito final do árbitro a plateia do Alto da Glória vaiou a apresentação.

Na fase complementar Juan destacou-se na meia cancha, tarefa difícil jogando ao lado dos rústicos João Paulo e Edinho.

Juan bateu falta, Lucas Claro desviou de cabeça e o goleiro adversário falhou colocando o Coxa na frente do placar.

Reanimado pelas circunstâncias da partida, o Coritiba chegou ao terceiro gol por meio de pênalti bem cobrado por Juan.

Resta ao torcedor coxa-branca a expectativa de acompanhar o trabalho do novo treinador durante o returno do Campeonato Brasileiro.

Gramado atrapalhou

Depois da sétima derrota nos 10 jogos disputados fora da Arena os jogadores do Atlético justificaram-se com um argumento novo: o gramado de Cariacica atrapalhou o time no revés para o Flamengo.

É coisa para se pensar. Se a grama sintética é boa e não provoca cansaço excessivo nos atletas, precisa ser encontrado o ponto de equilíbrio na alternância das partidas como mandante e como visitante.

Mas não dá para reclamar do resultado. O Flamengo jogou melhor, foi superior e, cá entre nós, que golaço de letra do Mancuello.

Faltou a equipe de Paulo Autuori criatividade no meio de campo e eficiência no ataque. Sem isso, em qualquer gramado fica difícil colher resultado satisfatório.

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