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Chegando a quinta vitória o Atlético destaca-se como maior surpresa e grande sensação. Surpresa, porque entrou no campeonato como azarão; sensação, porque os triunfos foram conquistados com apresentações convincentes.

A partida com o Vasco foi difícil, pois a equipe carioca lutou desesperadamente para não sofrer gol até que Gustavo teve a camisa puxada e Nikão cobrou a penalidade com categoria.

Dali em diante o Vasco partiu em busca da igualdade e, consequentemente, abriu espaços para que o Furacão pudesse ampliar. Aconteceu no final, através do passe preciso de Walter para o belo gol de Ytalo.

As dificuldades atleticanas no primeiro tempo foram motivadas pela inconsistência técnica do armador Giovanni, que simplesmente não armou nada para o ataque e, ainda por cima, perdeu uma chance de gol imperdível. A vitória foi justa e a caça ao líder continua.

Crise profunda

O Coritiba mergulhou em crise profunda após a derrota para o Internacional. Não pelo resultado que, cá entre nós, era esperado até mesmo pelos coxas mais renitentes. Mas o que calou fundo no coração da torcida alviverde foi a forma pela qual a equipe sucumbiu no Beira-Rio.

No primeiro tempo, mesmo com atuação tecnicamente fraca, o Coxa comportou-se dentro da normalidade e sofreu os gols que decretaram novo revés. Com destaque ao lance fabuloso de Vitinho em chute de média distancia, indefensável para o goleiro Bruno.

O problema foi a apatia e o absoluto declínio do time na etapa complementar quando evidenciou preocupante desinteresse coletivo na busca de melhor sorte em campo. Se os jogadores não têm vontade, torna-se impossível qualquer alteração de estratégia ou de valores por parte do treinador que se apresentou abatido e impotente nas explicações protocolares para a imprensa.

Dá para perceber que o fracasso do projeto inicial elaborado pelo professor Medina – pretensioso e fora da realidade para o atual futebol no país – deixou a diretoria sem plano B e o desgaste da cúpula do futebol junto ao elenco supera as piores expectativas.

Urgem mudanças radicais na filosofia do futebol.

Parana afundou

Não é que o Paraná tenha jogado tão mal frente ao Paysandu. Até que no conjunto a equipe se posicionou com espírito de competição, chegou a empatar e até mesmo criou algumas situações favoráveis.

O xis da questão foi novamente a vulnerabilidade da zaga tricolor, autêntico convite a valsa para os ataques adversários. O Paraná tem sofrido cada gol que não tem explicação. A consequência natural foi o afundamento na zona de rebaixamento logo na sexta rodada.

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