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Choram os derrotados por erros da arbitragem e caem os treinadores que não conseguem manter bons níveis de atuação das equipes nas primeiras rodadas. No caso da arbitragem, observa-se choque cultural entre o mau costume dos jogadores brasileiros de reclamar de tudo e o excesso de autoridade que alguns apitadores tentam impor.

Dizem que se trata de recomendação da CBF para não permitir que os atletas se excedam no pedido de cartões para os adversários e nos protestos verbais que, lamentavelmente, caracterizam a falta de educação dos profissionais. Uma extensão do que é visto no trânsito, no atendimento ao público, enfim de uma sociedade mal-educada.

Walter, do Atlético, por exemplo, reclamou de uma cotovelada no rosto e o árbitro, ao contrário do costume, em vez do cartão amarelo apresentou logo o vermelho. Erraram os dois. O jogador pelo mau hábito de xingar e o árbitro porque, todo nervosinho durante o jogo para mostrar serviço aos chefões da CBF, exagerou na dose da punição.

Se os dirigentes dos clubes querem reclamar dos apitadores, que reclamem de todos, não só de quem eles julgam que prejudicou seu time. E tratem de reeducar os jogadores que abusam das reclamações em campo.

No absurdo erro da arbitragem que não viu a bola ultrapassar a linha final no lance do gol que deu a vitória do Avaí sobre o Flamengo quem pagou o pato foi Vanderlei Luxemburgo. Desgastado pela perda do título carioca e com a equipe sem vencer há algum tempo ele acabou demitido. Seguiu o mesmo caminho de Felipão, Ricardo Drubscky e outros. E muitos continuam na corda-bamba.

Por falar em Felipão, após os humilhantes 7 a 1 da Alemanha e o 3 a 0 da Holanda, aceitou o convite do Grêmio e deu-se mal. Para evitar desgaste mais profundo, deveria se recolher a um período sabático em algum mosteiro beneditino na Serra Gaúcha. E levar o Murtosa junto.

Fator campo

Cada vez mais o Coritiba vai se caracterizando como um leão em casa e um cordeirinho fora.

São as circunstâncias do atual grupo de jogadores que leva a isso, se bem que nos confrontos finais com o Operário, de Ponta Grossa, não teve choro nem vela: perdeu como visitante e sucumbiu como mandante.

Hoje, frente à perigosa Ponte Preta, o Coxa tentará fazer valer o chamado fator campo e somar os pontos e os gols necessários para seguir em frente na Copa do Brasil.

Mesmo respeitando o bom retrospecto do clube paulista em sua volta a Série A do Brasileiro, o Coritiba reúne condições técnicas de impor-se para colher resultado satisfatório no Alto da Glória. Mas terá de fazer por onde para conseguir o triunfo.

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