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Depois do tropeço no J. Malucelli, o Coritiba tentará a recuperação vencendo o Paraná.

Mas, diante dos últimos resultados e do panorama da classificação, o Paraná joga o seu futuro no campeonato no clássico quente desta noite.

Por causa da inexperiência da diretoria e pela forma de administrar o futebol, deixando a montagem do elenco de jogadores por conta do técnico Paulo Comelli, o Paraná desencontrou-se neste início de temporada.

A crise técnica foi agravada pela perda dos melhores jogadores – revelações das categorias de baze que poderiam ter dado mais arte e consistência ao time. Mas, de uma forma geral, a situação do clube anda bastante complicada há algum tempo. Administrações irresponsáveis no passado, que tornaram dramática as finanças, ao mesmo tempo em que sofreu processo de esvaziamento pela nova configuração dos clubes sociais e de lazer.

A crise administrativa agravou-se com o afastamento do ex-presidente José Carlos de Miranda. Miranda foi eficiente na parte futebolística, porém um tanto descuidado em outras áreas, com destaque às relações com empresários de jogadores.

Pelas circunstâncias, os jogadores revelados deixaram o clube muito cedo sem marcar presença no coração do torcedor e muito menos ajudar, tecnicamente, a equipe.

Com a chegada de Velloso, descortinou-se novo panorama na Vila Capanema, mesmo porque os próprios dirigentes aprenderam algumas lições e trataram de mudar a cartilha de gestão.

Sofrendo o mesmo processo de cerco em torno das suas principais estrelas e sem energia para evitar a saída de craques do nível de Henrique e Keirrison, entre outros, o Coritiba tenta manter um elenco competitivo.

Além da tradição e da responsabilidade com sua grande torcida, o Coxa vive a expectativa de tentar a conquista do título no ano do centenário.

O time vem apresentando altos e baixos, só melhorando em termos ofensivos após as contratações de Marcos Aurélio e Marcelinho Paraíba. Uma vitória no clássico poderá representar o embalo que falta para a arrancada final.

O líder

Beneficiado pelo regulamento, o Atlético assumiu a liderança e vai defendê-la, na Arena da Baixada, contra o Nacional, que lhe tomou dois pontos no turno de classificação.

Revigorado com duas vitórias depois do susto representado pela derrota para o J. Malucelli, o Furacão lutará para não decepcionar a sua fervorosa torcida, que acredita mais do que nunca na conquista do título.

O técnico Geninho ofereceu todas as oportunidades a veteranos e jovens, descobrindo novas alternativas na meia-cancha e no ataque, mas o time segue carente nas alas, setor em que Raul pode ser a solução.

O rejuvenescimento representado pelo aproveitamento dos garotos bons de bola criados no CT do Caju ofereceu novo ânimo ao torcedor, que promete lotar o Caldeirão.

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