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Encerrada mais uma temporada de desilusões os torcedores perguntam como será o amanhã dos três times da capital. É, aliás, uma pergunta que todos os clubes brasileiros deveriam se fazer. O que cada um tem a oferecer para enfrentar um futuro cada vez mais incerto?

O futebol brasileiro está em franca mutação – com o enfraquecimento de clubes tradicionais como Vasco, Botafogo, Portuguesa, Paraná e outros mais. Quando todos estão endividados, quando todos trabalham no limite, o futuro é incerto.

O Paraná tentará recomeçar sob nova direção. Mas são tantas dificuldades e desafios que tornam quase impossível projetar o futuro do time da Vila Capanema. Há muita vontade de acertar, sem dúvida.

O Coritiba passou o ano na corda bamba e segurou-se na Série A. O presidente Rogério Bacellar reclamou dos dramas financeiros e dos atrapalhos provocados pelo conflito de egos entre alguns dirigentes. Espera contar com o apoio dos associados na recuperação da economia doméstica. Há longo caminho a ser percorrido para que o Coxa volte a formar uma equipe competitiva.

O Atlético continua um sucesso patrimonial e uma decepção futebolística. O presidente Mario Celso Petraglia é excessivamente criativo, com alma de empreiteiro e encara a realização clubística como um dilema existencial permanente, um exercício de administrar crises. Como confessadamente não entende de futebol, mas sofre de atroz vaidade pessoal não delega e encontra dificuldade para encontrar profissionais capazes, desgastou-se com as más campanhas da equipe.

A oposição espera tirar proveito dos fracassos do time na eleição de sábado (12).

A volta do turfe

Com a posse do presidente Paulo Pelanda – candidato da oposição – o Jockey Club do Paraná prepara-se para reabrir as portas.

Após longa administração, permeada por denuncias de toda sorte, culminando com a nomeação de um interventor por ordem judicial, finalmente as coisas poderão voltar a normalidade.

O novo presidente prometeu reconstruir a centenária associação e voltar a normalidade do turfe paranaense com a recuperação da concessão oficial para promover corridas e apostas. O cenário é de completa degradação e o trabalho de recuperação será gigantesco. Começará pela revitalização da vila hípica, da pista e a devolução da dignidade profissional a cavalariços, jóqueis e aprendizes.

A diretoria que assumiu comprometeu-se a realizar uma gestão transparente implantando novo modelo que prevê a publicação trimestral de balanços, entre outras novidades segundo o diretor Rubens Gusso.

A volta do turfe anima os amantes da criação e das apostas nos cavalinhos.

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