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Em uma partida na qual até Keirrison jogou mal e o excelente goleiro Vanderlei falhou no quarto gol, o Coritiba desmoronou no Maracanã.

O Flamengo foi sempre superior e soube tirar proveito dos furos apresentados pela defesa coxa-branca e, sobretudo, pela lerdeza e falta de inspiração da meia-cancha.

Em nenhum momento o Coxa conseguiu manter o equilíbrio tático-técnico em campo, entregando-se a marcação adversária com seqüências de passes errados e jogadas mal organizadas. Com tantas brechas, ficou bom para o Flamengo.

Perdendo por 2 a 0, o técnico Júnior tentou mudar a equipe, mas nada adiantou e a goleada tornou-se inevitável na medida em que o Flamengo foi encontrando facilidades e a zaga do Coritiba foi se esfacelando.

No pênalti que originou o quinto gol carioca, Ibson claramente jogou-se ao encontrar a perna de Alê no interior da grande área.

Inimigo número 1

Todos os árbitros e bandeirinhas – ops, árbitros auxiliares conforme a nova nomenclatura –, são unânimes nas lamentações: todos se queixam da televisão, com suas câmeras estrategicamente colocadas ao lado do campo, atrás do gol, na linha de fundo e com planos gerais amplos, seus computadores e tira-teimas.

Anteontem, por exemplo, o Palmeiras marcou um gol, pois a bola ultrapassou a linha, bateu dentro da meta e voltou para o campo de jogo. O auxiliar, mal colocado, não acompanhou o lance e ficou impossibilitado de confirmar a marcação do gol gerando grande prejuízo ao clube brasileiro, derrotado na Copa Sul-Americana.

Mais grave foi o fato de o Palmeiras ter sido duplamente prejudicado, daí por falha do apitador colombiano que mandou repetir uma cobrança de pênalti demonstrando desconhecimento da orientação da Fifa quanto à paradinha.

Alegam os árbitros brasileiros que hoje eles são mais criticados por causa da televisão, pois anteriormente os erros não apareciam porque não havia tanta cobertura. Ledo engano. Os erros apareciam, mas acontece que não havia tanta robustez de provas para condenar as suas desastradas atuações

João Franco

Meu contemporâneo na Faculdade de Direito de Curitiba, convivi bastante com João de Oliveira Franco Neto, o Joãozinho do Atlético.

Rico, vaidoso, atuante e atleticano roxo, foi um dos mais importantes dirigentes que passaram pelo futebol do clube.

Participou da montagem de um dos melhores times do Atlético em sua história – bicampeão e terceiro do país com Rafael, Roberto Costa, Lino, Capitão, Assis, Washington e outros – e marcou presença pela forma ousada e desafiadora com que se manifestava aos adversários.

Personagem interessante que viveu intensamente e nos deixou cedo demais. Será sempre lembrado pela torcida atleticana, que admirava o seu jeito de ser em defesa dos interesses do clube.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

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