O Coritiba estava jogando bem, encaixotando o São Paulo em seu campo. Tanto que abriu o marcador em uma jogada arquitetada pelos alas: Rodrigo Heffner cruzou da direita e Ricardinho finalizou da esquerda. O zagueiro André Dias tentou tirar, mas furou. O mesmo André Dias que cometeu pênalti inexplicavelmente não anotado pelo árbitro.

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O Coritiba só apresentou um problema no miolo de zaga – pelas improvisações causadas diante de tantas lesões –, e por ali o São Paulo marcou os dois gols de cabeça.

No segundo gol alviverde, Rodrigo Heffner cobrou espertamente o lateral para Keirrison, que se aproveitou da má saída do goleiro Rogério Ceni, dando um lençol espetacular.

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As substituições de Carlinhos Paraíba e João Henrique por Guaru e Hugo não provocaram os efeitos esperados pelo técnico Júnior.

Nos dez minutos finais, quando deveriam pressionar para chegar à vitória em casa, alguns jogadores do Coxa emitiram sinais de cansaço e o empate acabou consagrado.

Atlético desfigurado

O Atlético está se transformando no médico e o monstro. Ou seja, é um time dentro de casa e outro, completamente desfigurado, quando joga fora.

Ontem, nova derrota, e de goleada, para o Atlético-MG – que também vem se arrastando no campeonato.

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Com um elenco sofrível e poucas opções o técnico Mário Sérgio tentou nova alquimia, sem resultado positivo. O golaço de Serginho abriu o caminho para a goleada do Galo diante de um adversário despreparado e desfibrado, que passou o jogo inteiro tocando a bola sem objetividade, apenas para deixar o tempo passar como se estivesse em situação confortável na classificação.

Jamais ameaçou o goleiro mineiro.

Mas a torcida está apreensiva com a péssima campanha nesta temporada, com muitas promessas dos cartolas e nada de melhorar, com fracasso anunciado na Copa Sul-Americana e o drama do rebaixamento no Brasileiro.

Gol de goleiro é dose

O Paraná sofreu gol de goleiro e reviveu a experiência de um de seus antecessores, o Colorado.

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Jogavam em Cascavel o time local e o Colorado, pelas semifinais do Campeonato Paranaense de 1980. A certa altura do jogo, o goleiro Zico, do Cascavel, deu um chutão para a frente e a bola foi levada pelo vento forte até a grande área do Colorado. Para surpresa do experiente goleiro Joel Mendes, ela acabou morrendo no fundo das redes. O Cascavel venceu por 3 a 0, mas, depois, no jogo final na Vila Capanema, provocou o cai-cai que resultou na divisão do título da temporada entre os dois clubes.

Sexta-feira, o goleiro Eduardo Martini, do Avaí, deu um chutão e a bola também foi impulsionada pelo vento, quicou na meia-lua da grande área e encobriu o goleiro Mauro, que estava adiantado.

Estrear sofrendo gol de goleiro foi dose muito forte para Mauro. No mais, nova derrota do Paraná.