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Com a bola rolando há menos de um mês deu para perceber a dificuldade que a maioria dos times brasileiros enfrenta para apresentar melhor futebol.

Bastaram algumas rodadas nos certames estaduais, alguns jogos da Primeira Liga e a largada da Libertadores para sentir o drama dos torcedores nas arquibancadas.

A maioria continua jogando a mesma bolinha curtinha e medrosa de outros campeonatos. O gol é artigo raríssimo. Jogadas bem articuladas ou individualidades reluzentes se tornaram raridade em nossos gramados.

O Brasil paga o preço da exportação ilimitada de talentos. Com a agravante da redução no número de bons jogadores formados nas categorias de base. Está cada vez mais singular ver um menino bom de bola pintar nos primeiros chutes e confirmar sua capacidade técnica quando lançado na equipe principal.

Mais complicado é quando um clube consegue acertar na elaboração do grupo de jogadores, mas por dificuldades financeiras ou questões do próprio efervescente mercado futebolístico é forçado a desmontar o time.

O Corinthians é o exemplo atual: de campeão nacional indiscutível virou um time comum. Mas, ainda assim, a frente de Palmeiras e São Paulo que investem, gastam, fazem o diabo a quatro e simplesmente continuam patinando.

Aqui, desde que esfarelou aquela formação competitiva com Vanderlei, Emerson, Leandro Donizete, Everton Ribeiro, Rafinha e outros o Coritiba tem vivido um drama.

O Atlético conseguiu crescer no período de Vagner Mancini no comando, voltou a brilhar no palco principal e logo voltou ao normal com a perda de Manoel, Léo, Everton, Marcelo e Éderson.

O Operário, nosso atual campeão, conseguiu manter a estrutura, mas o novo treinador mexeu tanto na forma de jogar que o Fantasma deixou de assustar. A esperança passa a ser o contratado Claudemir Sturion.

O Paraná esta esboçando uma reação, porém acabou de ficar desfalcado do eficiente zagueiro Luiz Felipe.

O difícil ajuste de um time competitivo sempre foi grande desafio para dirigentes e treinadores.

Rodada

O trio de ferro da capital terá pela frente adversários que não atemorizam no momento. O mais motivado certamente é o Toledo que obteve o primeiro triunfo batendo o Coritiba, mas todos sabem que o líder Paraná é o favorito na Vila Capanema.

O Atlético, indefinido no plano tático e ainda sem personalidade técnica formada, visitará o frágil Cascavel. Cristovão deve ficar esperto, pois as primeiras cobranças de melhor desempenho da equipe já começaram.

Encerrando a rodada a luta desesperada pela reabilitação no encontro dos finalistas do ano passado: Coritiba e Operário.

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