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Se o calendário da CBF se apresenta como verdadeiro desastre para todos os clubes e a queda do padrão técnico da maioria dos times tornou-se fato real, as arbitragens na competição também prometem atrapalhar um pouco mais.

Os atleticanos reclamaram, com razão, da confusa atuação do árbitro Bruno Arlem de Araújo na partida que abriu o Brasileiro.

O lance mais polêmico foi quando “sua senhoria” apontou uma suposta simulação do palmeirense Lucas Barrios em lance com o zagueiro Paulo André, do Furacão.

Quando se preparava para apresentar o cartão amarelo ao infrator, voltou atrás e, inexplicavelmente, mudou de ideia. Amarelou Paulo André. O resto foi consequência do seu despreparo.

Mas o pior está por vir. A CBF resolveu incorporar sensíveis modificações promovidas pelo IFAB – International Football Association Board – entidade que define as regras do futebol. Mesmo sem o tempo necessário para orientar os árbitros e demonstrar claramente as mudanças aos técnicos e jogadores, a nova orientação entrou em vigor logo na primeira rodada.

As discórdias serão inevitáveis diante de tantas alterações. Por exemplo: jogador que bater o pênalti com “paradinha” será punido com cartão amarelo, a cobrança será cancelada e a equipe adversária terá um tiro livre indireto para executar. Sai de baixo!

Rodada

O trio da capital paranaense jogará para tentar seguir em frente na Copa do Brasil.

O Paraná não tem sido feliz ultimamente. Exatamente ele enfrentará as maiores dificuldades para continuar vivo na competição com espírito mata-mata. Será recepcionado pela Chapecoense, atual campeã catarinense, na Arena Condá onde sempre é difícil jogar. Um desafio aos tricolores.

Mais acostumados aos atalhos do empolgante torneio, tanto que decidiram três vezes o título, Atlético e Coritiba têm missões aparentemente mais fáceis.

O Atlético já poderia ter eliminado o segundo confronto com o Dom Bosco, não fosse a bobeira dos zagueiros e do goleiro Weverton no fim do jogo em Cuiabá. Aumentou a responsabilidade do time de Paulo Autuori depois da chapuletada dada pelo Palmeiras.

Com a formação principal e revigorado pelo triunfo sobre o Cruzeiro, o Coritiba promete impor-se ao Juventude, amanhã, e reverter o quadro no Alto da Glória.

Além das questões comuns do cotidiano de um clube de futebol que exigem sua atenção, Gilson Kleina tem a preocupá-lo a possível revoada de zagueiros no elenco. Após um começo incerto no Estadual, o treinador conseguiu harmonizar o setor defensivo com o retorno de Luccas Claro e chegou à decisão do título. Agora terá de repensar a situação diante do assédio dos empresários.

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