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O jogo foi rigorosamente equilibrado na etapa inicial. Porém no segundo tempo o Paraná teve tudo para ganhar, mas acabou tendo de se contentar com o empate. E foi um empate dramático, especialmente para o Cruzeiro, que sempre esteve atrás do placar, levando a torcida ao desespero no Mineirão.

A substituição de Batista por Sandro ofereceu outro panorama ao Paraná, não apenas pelos dois gols de Sandro mas pela sua movimentação e bom entendimento com Cristiano e Leonardo. Com a saída de Cristiano o time de Caio Júnior perdeu um pouco da força ofensiva, chamando o Cruzeiro para cima se bem que, de qualquer forma, pelas circunstâncias da partida, a equipe mineira teria de ir para o tudo ou nada.

O Tricolor recuou, encaixou o contra-ataque do segundo gol mas não suportou a pressão e cedeu o empate no final.

Velocidade máxima

Paulo Rink é ícone atleticano, todos sabem. Paulo Rink é um desses jogadores que, pelo ardor com que veste a camisa, tornou-se ídolo da torcida para sempre.

Pois bem. Então, seria conveniente Vadão preservar Paulo Rink, não o expondo a situações constrangedoras como aconteceu enquanto esteve no gramado durante a eletrizante partida de quarta-feira. Ele não possui o mesmo pique dos mais jovens e ficou completamente fora de ritmo. Ou fora do baile, se preferirem.

Outra coisinha que não pode passar batida: Cléber falhou feio no primeiro gol do Vasco e também naquele da segunda falta cobrada por Andrade. Como tem crédito, tudo bem.

Um jogo como esse agita o torcedor e resgata a beleza do futebol revelando o quanto o Brasil é rico em valores. Mesmo com o êxodo de craques, o futebol brasileiro consegue apresentar um espetáculo do nível desse Atlético 6 x 4 Vasco.

Com as entradas de William, Válber e Pedro Oldoni o Atlético deu o tiro de misericórdia no Vasco na mais espetacular partida disputada na Arena desde a sua inauguração.

Com 16 gols marcados nos últimos quatro jogos, amanhã, em velocidade máxima, será dia do Furacão atropelar o irregular Flamengo, no Maracanã.

Empenho máximo

Se não der na bola, que anda batendo mais na trave do que entrando no gol, que o Coritiba jogue com o máximo empenho, em Natal, nesta que será, efetivamente, a partida do ano. Se voltar a perder, dificilmente o Coxa conseguirá reunir forças para reagir nas últimas rodadas.

Tudo porque os pontos perdidos em casa tornaram-se irrecuperáveis diante do baixo índice de aproveitamento fora. O América também sabe que não pode desperdiçar a chance de somar 3 pontos aumentando em muito a pressão do jogo.

Fora de campo prossegue a comédia-pastelão entre os cartolas coxas-brancas.

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