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A seleção brasileira inicia nova era Dunga e na primeira convocação ele foi coerente, talvez chamando gente demais da equipe que foi dizimada na Copa. Maicon, Luiz Gustavo e Hulk não apresentaram futebol que pudesse justificar as suas novas convocações, enquanto que a lembrança do goleador Ricardo Goulart surge positiva.

Miranda, Filipe Luís, Everton Ribeiro, Philippe Coutinho e Diego Tardelli foram, inexplicavelmente, ignorados por Felipão, que fechou com o time da Copa das Confederações e, um ano depois, quebrou a cara de maneira dramática nas humilhantes goleadas para Alemanha e Holanda. Mas esses jogadores podem injetar sangue novo e melhorar o rendimento coletivo.

Não contem com milagres por parte de Dunga, pois em termos de jogadores é o que temos e, como se sabe, trata-se de uma geração tecnicamente pobre em valores individuais. O único caminho é definir o esquema tático e tratar de oferecer consistência coletiva à seleção que saiu desmoralizada da última Copa do Mundo jogando em casa.

Atletiba

Enquanto o Atlético tenta aproximar-se dos primeiros colocados, o Coritiba luta desesperadamente para sair da lanterna do campeonato. Se o Furacão de Miguel Ángel Portugal jogava de forma atrapalhada pelo fato dele não conhecer o elenco e, pelo que mostrou na prática, também não ser um treinador de alto nível, o Furacão de Doriva parece travado.

Como o esquema com três atacantes deixou o time vulnerável nas derrotas para Fluminense e Galo, ao fortalecer o meio de campo, o ataque feneceu. Acontece que Leandro Ávila – o substituto que se revelou mais criativo do que os técnicos efetivos – liberou a ação dos garotos e, na sua curta passagem, o time mostrou melhor futebol. Marcou gols com Douglas Coutinho explodindo ao lado de Marcelo, sem Cléo – que se mostra um jogador apagado – e empolgou a torcida.

Celso Roth sabe que se não ganhar do Vitória dificilmente terá condições de seguir com o seu trabalho no Coxa. Até porque o desgaste do treinador com os jogadores tornou-se visível pelo pouco empenho de alguns na péssima atuação frente ao Flamengo.

Gancho

A suspensão de seis meses de Petros inaugurou novo capítulo na legislação esportiva do país: a influência do olho eletrônico nos julgamentos. Foi-se o tempo em que a súmula do árbitro era a peça mais importante de todas as apreciações do STJD, pois se dependesse dela o jogador do Corinthians sequer iria a julgamento.

Porém, assistindo ao lance pela tevê – o árbitro foi empurrado pelas costas e imaginou ter sido casual, quando a imagem mostrou claramente a intenção de derrubá-lo – ele reescreveu o relatório que serviu de base legal para a dura e merecida punição.

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