• Carregando...

Mano Menezes, que tem se saído melhor nas entrevistas coletivas e nas propagandas de cerveja, não conseguiu dar forma e conteúdo à seleção brasileira. Pelo menos foi o que se viu na decepcionante estreia diante da fraquíssima Venezuela.

O Brasil repetiu as mesmas atuações dos amistosos, com falhas na marcação, pouca pegada na meia-cancha e nenhuma criatividade do meio para frente. Faltou tudo no melancólico empate sem gols.

Os deuses do futebol recente inventaram candidatos ao Olimpo da bola e estes, ingenuamente, assumiram a divindade, só que ainda se encontram distantes da dinastia que construiu a glória da seleção no passado. Nem Ganso, nem Neymar e muito menos Robinho e Pato mostraram inspiração, ritmo e talento para superar a modesta equipe venezuelana. Quando apelou para Fred tentar resolver a carência ofensiva, Mano Menezes deve ter reconhecido que a sua seleção ainda está muito longe do esperado.

Faltou consistência ao time brasileiro, que permitiu tramas perigosas do débil ataque adversário e errou enorme quantidade de passes, mais parecendo um grupo de principiantes do que uma seleta coleção de novos candidatos a deuses do futebol mundial.

No plano individual, além dos já citados, Daniel Alves e Ramirez realizaram as suas piores apresentações com a camisa canarinho.

Tomando rumo

O Paraná confirmou a boa fase e o favoritismo derrotando o Duque de Caxias na Vila Capanema. Terá a semana inteira para estudar o próximo adversário e seguir em frente na missão de retornar à Primeira Divisão.

O Coritiba está tomando, ou retomando, o rumo na temporada depois do transe experimentado com a perda do título na Copa do Brasil. Além da superação no aspecto psicológico, é importante destacar a firmeza da diretoria, tanto na cobertura feita em favor do técnico Marcelo Oliveira quanto nos cuidados tomados junto ao elenco para que não se perdesse o ritmo dos trabalhos. A volta de Marcos Aurélio foi positiva da mesma forma que será determinante para a estabilização da equipe a presença de Leandro Donizete.

Ao receber o Figueirense em casa, o terá amplas condições de somar mais três pontos iniciando a caminhada em busca dos seus objetivos no campeonato.

O Atlético é mesmo um clube marcado por paradoxos e incertezas.

No momento em que, orgulhosamente, abre o CT do Caju para receber a delegação do Boca Juniors, a diretoria rubro-negra continua batendo cabeça no departamento de futebol. O principal clube argentino elegeu o centro de treinamentos do Furacão para realizar a sua pré-temporada ao mesmo tempo em que anda péssimo o ambiente no futebol atleticano.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]