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Primeiro, foi um sonho. Depois, um ideal. Por fim, a grande festa do esporte que há mais de um século vem resistindo a tudo: crises econômicas, emulações políticas, diferenças religiosas, intolerâncias raciais, guerras, corrupção dos governantes, terrorismo.

A história dos Jogos Olímpicos é a história dessa resistência. E dos heróis responsáveis por ela.

Abre-se oficialmente hoje a Olimpíada do Rio de Janeiro, a primeira a realizar-se na América do Sul e a terceira no hemisfério sul, pois tivemos os australianos como anfitriões em Melbourne 1956 e Sidney 2000.

O Brasil, que tradicionalmente tem desempenho discreto nos esportes olímpicos, apesar da nossa grande população, tentará tirar proveito do fato de jogar em casa para aumentar o número de medalhas – sonha ficar no top 10.

Nessa parte os Estados Unidos surfam absolutos com 2401 medalhas, sendo 976 de ouro.

A soma das medalhas de ouro conquistadas por União Soviética, país extinto, Alemanha e Grã-Bretanha é 889, o que reflete de maneira absoluta a superioridade dos Estados Unidos na competição.

Tudo porque é um país organizado, sério, democrático, com pouca intervenção estatal no desenvolvimento econômico e, finalmente, entre as vinte melhores universidades do mundo doze são americanas.

Atletiba

A grande vitória do Atlético sobre o Corinthians desenhou-se no segundo tempo, quando Paulo Autuori enxergou os pontos fracos e promoveu substituições cirúrgicas que se mostraram decisivas: Léo, Vinícius e Marcos Guilherme não conseguiam render o necessário e quando entraram Galhardo, Matheus Rosseto e Lucas Fernandes o Corinthians não resistiu.Primoroso o lançamento de Paulo André e fantástica a arrancada e a assistência de Lucas Fernandes nos lances dos gols de Walter, o herói da noite festiva na Arena.

Espera-se a repetição da ótima atuação no fecho do turno, frente ao Flamengo, em Cariacica, no sábado (6).

De novo o técnico Pachequinho armou bem o time do Coritiba, que mostrou credenciais para alcançar resultado satisfatório, mas saiu de campo derrotado.

Chegou a abrir a contagem com Raphael Veiga, a melhor novidade da última safra coxa-branca, mas a retaguarda voltou a bater cabeça e entregou o ouro para o Vitória.

Está ficando cada vez mais claro que o problema do Coritiba não é o treinador, mas os equívocos cometidos pela diretoria na contratação dos jogadores.

Se dispusesse de elenco mais equilibrado, com alternativas que dessem o resultado esperado nas mudanças processadas, Pachequinho conseguiria cumprir campanha menos desastrosa.

A chance de reabilitação não deve ser desprezada, domingo (7), com a Ponte Preta no Alto da Glória.

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