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Depois de novas derrotas, os técnicos Roberto Ca­­valo e Sérgio Soares tentaram justificar o início decepcionante de Paraná e Atlético na temporada.

O técnico paranista foi mais objetivo e interpretou a falta de empenho da maioria dos jogadores como o motivo da derrota para o Roma.

Sincero, Cavalo disse que reuniu os atuais jogadores há poucos dias, vem trabalhando de acordo com o figurino e não entende a falta de aplicação, pois se trata de um grupo tecnicamente mediano e que, ao contrário, deveria estar hipermotivado pela oportunidade de jogar em um clube de prestígio.

Sérgio Soares foi evasivo e depositou a nova derrota na conta de problemas internos. Lembrou o ex-presidente Jânio Quadros que ao renunciar declarou-se vítima das forças ocultas que, evidentemente, até hoje não foram identificadas.

O Atlético continua desentrosado e sem padrão de jogo, sofrendo a derrota para o Operário basicamente porque a equipe de Ponta Grossa foi mais determinada. Faltou compromisso ao time atleticano, pois apesar da reunião de alguns jogadores experientes eles apenas cumprem as tarefas sem qualquer ambição, de forma fria e burocrática. Correm, é verdade, mas de maneira desordenada e sem qualquer sentido coletivo.

A impressão é de que não existe um projeto no futebol do clube tendo a conquista do título estadual como principal objetivo. Todos parecem levar o estadual na flauta, como se o elenco tecnicamente fraco tivesse capacidade para conquistar algum título nacional ou internacional.

Manoel e González foram expulsos por jogadas violentas e não porque estavam nervosos. Não existe nervosismo em time sem comprometimento profissional.

Juizado especial

Muito positiva a iniciativa do de­­sembargador Ivan Bortoleto – segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná e supervisor-geral do sistema de Juizados Especiais do Estado – ao lançar o programa de justiça aos torcedores do futebol.

A finalidade é atender os locais de realização de eventos públicos com mais de 10 mil pessoas na prevenção da violência para a construção de uma cultura de paz na sociedade.

O primeiro posto de Juizado Especial Criminal para atender as ocorrências policiais no local do evento será instalado no próximo clássico Atlético e Paraná, na Arena da Baixada. O Coritiba já solicitou a sua inclusão no programa e aguarda-se a manifestação do Paraná para os jogos na Vila Capa­­nema.

Aos poucos os poderes públicos avançam no combate a violência no futebol, mas ainda há um grande caminho a ser percorrido na segurança em torno dos estádios e nos terminais de transporte coletivo.

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