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Paulo Autuori teve o mérito de reorganizar o time do Atlético após o período de experiências e incertezas do técnico Cristovão Borges. Ele escolheu os titulares, definiu o esquema tático – moderno, diga-se a bem da verdade – e correu para recuperar o tempo perdido até chegar à conquista do título estadual.

O título foi merecido e entrou para a história do futebol paranaense, pois jamais em finais Atletiba, uma equipe venceu por 5 a 0 no placar agregado de duas partidas.

Não sei se o gramado sintético desgasta muito os jogadores ou se a pré-temporada deixou a desejar, mas Autuori resolveu implantar o sistema de rodízio no maior e mais difícil campeonato do país. Consequência: fortes emoções estão reservadas ao torcedor atleticano.

Com tantas mexidas no time, todo jogo virou drama. Seja frente ao modesto Santa Cruz ou ao talentoso Santos. Esse Gabriel é um craque no Santos que se reinventa a cada novo momento.

Após um primeiro tempo sofrível, embora os santistas tenham chutado duas bolas na trave, o jogo pegou fogo na segunda parte. E o Furacão foi superior, também acertando a trave e fazendo por merecer o triunfo que só se materializou nos instantes finais através de certeira cabeçada do zagueiro Paulo André.

Defesa furada

Quando um time abre a contagem e não consegue sustentar a vantagem é sinal de que a defesa furada anda comprometendo o trabalho do conjunto.

Pois esse fenômeno, que tem perseguido o Coritiba nos últimos compromissos, voltou a assombrá-lo na virada aplicada pelo América Mineiro.

Kléber marcou um gol com estilo, driblando o goleiro. Porém, em seguida, Wilson deu rebote para Adalberto empatar e Borges fechou a conta aplicando um lençol no goleiro coxa-branca.

O time procurou o empate, mas não obteve sucesso.

Se Pachequinho for efetivado no comando técnico, já que até agora a diretoria tem se mantido em cima do muro a respeito, ele precisa solicitar a contratação de zagueiros mais eficientes antes que as coisas fiquem mais complicadas para o Coxa.

Série B

Se o Paraná também levou uma virada, o Londrina conseguiu quebrar a invencibilidade do Bahia na Fonte Nova.

Marcelo Martelotte viu e não gostou da atuação dos seus jogadores, especialmente aqueles que integram o setor defensivo. Muito trabalho à vista.

A jogada do primeiro gol londrinense foi brilhante, com excelente troca de passes no campo adversário até que Itamar serviu de calcanhar para Rafael Gava abrir o escore. Novamente Itamar teve participação ativa no gol da vitória na assistência ao atacante Jô. Aos poucos o Londrina vai se reencontrando.

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