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Faltando sete rodadas para terminar, o Campeonato Brasileiro reserva fortes emoções para a maioria dos times e seus torcedores.

Apenas aquela meia dúzia de clubes que se encontra na chamada zona de ninguém – nem vai para a Libertadores e nem corre o risco de rebaixamento, como o Coritiba, por exemplo –, continuará jogando em banho maria. Para os demais o bicho vai pegar.

No reposicionamento da classificação dos concorrentes ao título, as estrelas ascendentes são o São Paulo e o Flamengo, com o Cruzeiro e o Palmeiras, – derrotados na rodada – ficando para trás, enquanto o Grêmio continua liderando.

Mas não se pode garantir que a liderança gremista será mantida até o fim, já que ele terá cruzamentos diretos com dois concorrentes: com o Cruzeiro, agora, e com o Palmeiras, mais adiante. Estes poderão ser os jogos decisivos para o time gaúcho, que continua somando pontos mesmo sem apresentar grande futebol.

Acesso e descenso

O Corinthians comemorou, ruidosamente, o seu retorno antecipado à Primeira Divisão. Foi natural a reabilitação de um dos clubes que mais arrecada e que possui a maior projeção na mídia nacional.

Mesmo na Segundona, o famoso time de Parque São Jorge continuou recebendo as luzes dos refletores e saiu-se muito bem graças às transformações sofridas: troca de diretoria, mudança no departamento de futebol com a contratação do ex-jogador Antonio Carlos, deixou de contratar jogadores para negócios e fixou o objetivo na conquista do título, a aquisição do excelente técnico Mano Menezes e a contratação de um elenco enxuto e altamente competitivo.

No tobogã do acesso e descenso, temos dois representantes envolvidos. O Atlético tentando sair do atoleiro em que se enfiou e o Paraná, mesmo sem chances de voltar, respira aliviado por ter se afastado da Terceira Divisão.

No caso paranista, méritos ao técnico Comelli, que reprogramou a equipe e está conseguindo colher os frutos ao mesmo tempo em que fica cacifado para liderar o planejamento do clube para o próximo ano.

Comelli, que veio bem recomendado por suas passagens em clubes de menor envergadura, está aproveitando a oportunidade que ganhou na Vila Capanema. Sabe que o Paraná é trampolim na carreira de diversos técnicos de sucesso.

No caso atleticano, também méritos ao dirigente Marcos Malucelli e ao técnico Geninho, que estão, como se diz na gíria do futebol, tirando sangue de formiga. Não passa um jogo sem que o Atlético tenha jogadores lesionados – sábado, mais dois machucados – e pelo menos um expulso. Reflexos de um elenco mal formado, fisicamente acabado e tecnicamente sofrível.

Mas com uma fantástica torcida a empurrá-lo – 17 mil pessoas viram a vitória sobre o Cruzeiro, na Arena da Baixada –, o Furacão segue em frente na tenaz luta contra o rebaixamento.

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