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Mesmo encontrando dificuldade para vencer, o Atlético superou o Paraná e segue na cola do líder Coritiba. Marcelo Toscano poderia ter mudado a história do clássico se conseguisse finalizar com competência logo aos 3 minutos na frente do goleiro Neto.

Bem organizado defensivamente e abusando das jogadas violentas, tanto que o artilheiro Bruno Mineiro saiu lesionado e o zagueiro Alessandro Lopes sequer recebeu cartão amarelo, o Paraná complicou a vida do Furacão. Mas o time de Leandro Nieheus também colaborou para dificultar as coisas, apresentando futebol sem criatividade na meia-cancha, com passes e cruzamentos imperfeitos.

Ao contrário das últimas partidas, na Arena, o time atleticano não jogou bem e até Paulo Baier ficou devendo atuação mais eficiente. Porém na co­­brança de escanteio o veterano jogador fez a diferença, colocando a bola para Javier Toledo desviar e marcar o gol da dramática vitória.

O maior erro da equipe rubro-negra foi não trabalhar a bola no meio de campo, tentando chegar à meta contrária na base da ligação direta com chutões inconsequentes. O Paraná tentou fazer a sua parte, mas com limitações técnicas deu pouco trabalho na parte ofensiva.

O momento pitoresco do clássico foi quando Serna – que entrou no lugar de Bruno Mineiro – pisou na bola e caiu, provocando vaias da torcida para, ser substituí­do em seguida, praticamente se­­lando a sua malsucedida passagem pelo Atlético.

Tecnicamente foi boa a arbitragem de Antonio Denival de Moraes, entretanto ele se mostrou condescendente com os jogadores que tentaram superar as deficiências técnicas com força física.

Ariel resolve

A torcida coxa-branca chegou ao Alto da Glória, sábado, com cara de poucos amigos e os jogadores sabiam disso. Tanto sabiam que trataram de correr e procurar o gol com insistência, fazendo logo dois com Ariel, sendo o segundo de alta categoria. O mesmo Ariel que estava ficando na reserva de Bill, mas que quando entrava resolvia a decidia a parada para o Coritiba.

Ele ainda marcou mais um gol para completar a goleada sobre o Paranavaí. Mas até sair o terceiro gol, aos 43 minutos da etapa final, com o sempre eficiente Leandro Donizete, a torcida coxa-branca estava contrariada, cobrando acerto no time e vaiando em diversas oportunidades.

O técnico Ney Franco não gostou nem das vaias e muito menos do rendimento de alguns jogadores, optando por substituir os dois alas – principais alvos dos protestos das arquibancadas – Fabinho Capixaba e Triguinho. Outra contratação recente, Andrade, também acabou substituído por Tiago Real, promissora revelação da base.

No final, entretanto, com o escore vantajoso consolidado e a liderança do campeonato assegurada, todos comemoraram, mas, com carinho especial ao atacante Ariel, o talismã alviverde.

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