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A forte chuva deixou o gramado da Vila Capanema liso e perigoso prejudicando o trabalho de todos os jogadores que, mesmo assim, desafiaram o mau tempo, se empenharam e realizaram um jogo disputado com ardor.

Foi a vitória mais difícil do Atlético jogando em casa, pois a Ponte Preta sofreu o gol – em belíssimo chute de primeira do meia Paulo Baier –, não se intimidou e procurou o empate até o apito final. O atacante Rafael Ratão, que entrou na parte final, foi o atacante mais perigoso da Macaca, que só não chegou ao gol porque a bola parou na poça d’água.

O Furacão enfrentou problemas porque Everton teve atuação apagada pelo estado do gramado, e a ausência de João Paulo foi sentida nas disputas do meio de campo, onde apenas Deivid e Zezinho combateram com eficiência.

O goleiro Weverton consagrou-se com defesas importantes, saindo nos pés do surpreendente Rafael Ratão para impedir o gol na fase derradeira da partida. Nos contra-ataques, entretanto, o placar poderia ter sido ampliado, porém a defesa adversária suplantou os atacantes atleticanos e o torcedor sofreu até os instantes finais para comemorar a importante vitória que recolocou a equipe na terceira posição.

O Furacão segue na rota da Libertadores e nesta rodada foi beneficiado pelos tropeços dos principais concorrentes.

Por pouco

Coincidindo com a esperada reabertura do Maracanã, o futebol carioca não atravessa momento técnico favorável. O Botafogo destaca-se como exceção, mesmo tendo perdido ontem no grande templo. O Fluminense bem que tentou, mas não conseguiu superar o Coritiba. E por pouco deixou de sofrer a derrota nos últimos instantes quando Gil acertou a trave e Dudu chutou sobre a baliza com o goleiro Diego Cavalieri fora da posição.

No geral a partida foi equilibrada, com o Coxa recomposto defensivamente, apesar da insistência do treinador Marquinhos Santos na improvisação de Escudero como ala esquerdo, e com boa movimentação do meio de campo que não sentiu tanto a ausência de Alex.

Gordura queimada

O Paraná, mesmo abatido pelo Figueirense, manteve a vantagem de quatro pontos sobre o quinto colocado, e poderia ter economizado gordura em vez de queimá-la em Florianópolis.

O Figueirense passa por crise técnica grave e não se apresentava como adversário dos mais temidos. Porém faltou ao Tricolor melhor organização estratégica em campo e, sobretudo, mais acerto individual para alcançar pelo menos o empate.

O treinador Dado Cavalcanti falou em distanciamento entre os armadores e os atacantes para tentar explicar o fracasso, mas não justificou porque, afinal, em última análise, a equipe teve todo o tempo do mundo para mostrar serviço de melhor qualidade diante de adversário relativamente frágil no momento.

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