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O futebol foi estatizado na Argentina. Com a falência dos times, a AFA, comandada há trinta anos por Julio Grondona, rompeu o contrato com o grupo privado do jornal Clarín, que transmitia os jogos do campeonato por tevê fechada e vendeu os direitos ao governo, que passará a liberar as imagens na tevê aberta.

Por R$ 287,5 milhões por ano o futebol tornou-se negócio de Estado. Demagogia da grossa da presidente Cristina Kirchner, pois em nenhum país sério do planeta algum governante desviaria tamanha montanha de dinheiro para ajudar clubes profissionais de futebol. Mal administrados, tanto quanto a maioria dos clubes brasileiros, os argentinos amenizarão a crise com dinheiro público e o governo, por sua vez, tentará ressarcir-se disputando o mercado publicitário. Desde quando é missão do Estado vender cotas de patrocínio para a televisão?

Paraná

Os nossos três times estarão em ação hoje e amanhã. Pela ordem de entrada na tela, o Paraná enfrenta o Fortaleza, logo mais, com a esperança de voltar a ganhar fora de casa.

A verdade é que se começar a reagir, verdadeiramente, o Paraná terá o segundo turno inteiro para tentar aproximar-se do grupo que passará à Primeira Divisão. Como existem chances matemáticas e a equipe, sob o comando de Sérgio Soares, melhorou no plano tático e técnico, não custa o torcedor fazer a sua fezinha. Tecnicamente o Fortaleza atravessa mau momento e é preciso que o nosso Tricolor saiba tirar proveito da situação.

Coritiba

Na boca da noite, se é que noite tem boca, o Coritiba jogará com o Santo André. Ambos estão embalados por triunfos importantes: o Coxa sobre o líder Palmeiras e o time paulista sobre o Botafogo, no Rio.

Com dois triunfos na sacola o técnico Ney Franco certamente tentará fazer com que o time siga em ritmo ascendente, mas sabe que o adversário é experiente e conta com jogadores que conseguem desequilibrar uma partida no plano individual.

Atlético

O São Paulo é antigo freguês do Atlético, na Arena da Baixada, tanto que usou o peso político para retirar a primeira partida final da Libertadores, em 2005, abrindo as portas para a conquista do título.

Um mês depois, pelo Brasileiro, levou de quatro no Caldeirão.Amanhã, desfalcado de seu principal jogador – Hernanes – mas de bem com a vida com sete vitórias seguidas, o São Paulo se apresenta como poderoso rival. Do lado atleticano, Lopes terá de recompor a zaga e melhorar o rendimento do meio, o que vale dizer, provocar a reação de Marcinho, figura decorativa na derrota para o Vitória.

Outra coisinha que a torcida espera: a escalação de Wallyson no lugar do Zulu. A propósito, Patrick não devia ter precedência sobre Zulu?

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