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As meninas do futebol brasileiro foram brilhantes outra vez, mas, lamentavelmente, voltaram a perder na partida decisiva com os Estados Unidos e tiveram que se contentar com a medalha de prata.

A seleção brasileira não soube traduzir em gols a sua absoluta superioridade tática, técnica e física durante o tempo regulamentar. Na prorrogação, bateu o nervosismo e veio a derrota injusta.

Em futebol, como se sabe, de nada adianta ter o domínio do jogo e a posse de bola se não marcar gol. As jogadoras brasileiras chegaram na frente da área e revelaram indecisão, ora finalizando de forma deficiente, ora perdendo a última bola para as retrancadas americanas.

Foi uma pena que Marta e suas companheiras não tenham conquistado a almejada medalha de ouro, pois só falharam por pequenos detalhes no último jogo.

Cabeça dividida

Há menos de um mês, comentei que todo jogador com os direitos federativos cedidos a outro clube deveria mudar imediatamente. Mas alguns dirigentes insistem em mantê-los pelo menos até o final dos torneios em andamento. Defendem a teoria de que a saída repentina de um jogador importante pode afetar o conjunto e, também, serve para aplacar a contrariedade da torcida, que vai se acostumando aos poucos com a perda do ídolo.

Só que na prática a teoria é outra. Ou seja, o jogador negociado fica com a cabeça dividida e passa a poupar-se durante as partidas, baixando a rotação e praticamente apenas cumprindo o compromisso imposto pelos cartolas.

Foi exatamente isso que aconteceu com o jovem Éverton, cedido ao Flamengo, mas que continuaria jogando pelo Paraná até dezembro. Entre Vila Capanema e o Maracanã, ele deve ter sonhado todas as noites com a ovação da maior torcida do país. Boa sorte, Éverton.

Desprestígio

Mesmo tendo um dos mais completos centros cirúrgicos do país e contando com alguns dos mais capacitados médicos especializados em medicina esportiva, Curitiba foi novamente desprestigiada pela diretoria do Atlético, que mandou o jogador Nei ser operado em São Paulo.

Sinceramente, não consigo entender as razões que movem os dirigentes atleticanos a esnobar a medicina paranaense.

Como é que eles vão agir quando algum atleta sofrer fratura exposta durante um treino ou uma partida?

Vozes do Paraná

Segunda-feira, à partir das 19 horas, no Palacete dos Leões, será o dia de prestigiar o lançamento do livro "Vozes do Paraná – Retratos Paranaenses", de autoria do professor e jornalista Aroldo Murá.

Sinto-me honrado de ser um dos entrevistados, ao lado de gente do calibre de Belmiro Castor, Antônio de Freitas, Don Pedro Fedalto, Luiz Carlos Delazari, Jorge Samek, Jamil Snege, Airton Cordeiro, Luiz Carlos Martins e outros.

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