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Tendo o Internacional vencido o primeiro Campeonato Paranaense, em 1915, e o América o terceiro, eles se uniram e fundaram o Clube Atlético Paranaense em 1924. Desde então, o clube disputou todos os campeonatos realizados.

O primeiro título do novo clube veio em 1926, nos tempos românticos de Marreco, Clarito, Malelo, Motta, Marrequinho. A primeira consagração rubro-negra foi em 1930, com a conquista do bicampeonato invicto. Entres os campeões, o goleiro Alberto Gottardi – irmão mais velho de Caju, que se constituiria no símbolo do atleta atleticano emprestando o seu nome ao moderno centro de treinamentos –, o zagueiro Borba – mais tarde deputado Paraílio Borba –, o centro-médio Rosa e os atacantes Levorato, Urbino e Zinder Lins, este último autor do hino do clube, aproveitando versos do repentista Cibelli com música de outro antigo jogador, Genésio Ramalho.

Seis anos depois, novo título de campeão invicto, destacando-se o goleiro Caju, "A Majestade do Arco", o lendário zagueiro Zanetti e os atacantes Naná, Bento, Mimi, Cecato e Cecatinho.

Os títulos de 1943 e 1945 tiveram sabor especial porque foram ganhos em decisões extras com o Coritiba, o eterno arquirrival. A comemoração ficou registrada nos versos de Cibelli: "Por duas vezes de 3 a 2 nosso onze abateu vocês, reconheça Coritiba, os campeões de 43. Atlético, Atlético, conhecemos teu valor, a camisa rubro-negra só se veste por amor".

Lupércio e os paraguaios Aveiros e Ibarrola lideraram a conquista, sendo que dois anos depois o título veio na prorrogação, com o gol de Xavier e um ataque em que se destacavam Jackson e Cireno. O zagueiro Lolô – arquiteto Airton Cornelsen – disputou um dos Atletibas com o braço quebrado.

1949 foi o ano do Furacão, com Laio; Nilo Biazetto e Valdomiro: Waldir, Wilson e Sanguinetti; Viana, Rui Gottardi, Neno, Jackson e Cireno.

Com longos intervalos entre os títulos, a fiel torcida atleticana comemorou ruidosamente as conquistas de 1958 e 1970, elevando à condição de imortais jogadores como Sano, Tocafundo, Geraldino, Taíco e Odilon e, 12 anos depois, Djalma Santos, Zico, Alfredo Gottardi, Júlio, Sicupira e Nilson.

Mais doze anos e o titulo de 1982, com um dos melhores times da história: Roberto; Ariovaldo, Jair Gonçalves, Bianchi e Sérgio Moura; Jorge Luiz, Lino e Nivaldo; Capitão, Washington e Assis.

Bicampeão no Alto da Glória com gol de Joel e novamente festa no Alto da Glória, no titulo de 1990, com os gols de Dirceu.

Foram diversos títulos até o primeiro tricampeonato em 2002, com Flávio; Alessandro, Gustavo, Rogério Correa e Fabiano; Cocito, Reginaldo Vital e Adriano; Adauto, Kléber e Alex Mineiro.

Em 2005, a última festa atleticana, em nova decisão com o Coritiba.

A primeira partida o Coxa venceu, e na segunda o Furacão ganhou na Arena da Baixada, tornando-se campeão nas penalidades nos pés de Lima, o falso lento.

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