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Jogar com o São Paulo sempre foi difícil, ainda mais fora de casa e com diversos desfalques na equipe. Com esse panorama o Atlético entrou em campo e perdeu, mas não decepcionou. Muito pelo contrário. O Furacão genérico que o técnico Sérgio Soares conseguiu reunir jogou de igual para igual e só não obteve melhor sorte no placar porque, como se sabe, apresenta graves deficiências no setor ofensivo.

O São Paulo fez 1 a 0 em bela finalização de Ricardo Oliveira – o seu principal e mais lúcido atacante –, mas o Atlético empatou em bela jogada de Guerrón. Esse é o Guerrón que a torcida esperava ver sempre: partindo para cima dos marcadores e arrematando para a meta adversária sem medo de errar. Deixou Miranda na saudade e bateu a perícia do goleiro Rogério Ceni.

Na etapa final, contundo, Miranda cab eceou e decretou a inapelável derrota atleticana, desfazendo as esperanças de um melhor resultado.

Os jogadores do Furacão de­­mons­­traram garra, empenho e vontade de acertar, mas não conseguiram ameaçar a meta contrária, piorando a cada nova substituição que se processou, com destaque ao avante Nieto que, em menos de dez minutos, conseguiu cometer três faltas e não dominou nenhuma vez a bola.

O goleiro Neto deu verdadeiro show evitando a marcação do terceiro gol ao defender uma cabeçada precisa de Ricardo Oliveira e ao fechar o ângulo do artilheiro em outro lance importante do disputado jogo em Barueri.

Fifa S/A

Os membros do Comitê Executivo da Fifa estão reunidos para estabelecer novos critérios para as votações que definirão as sedes das Copas de 2018 e 2022.

São homens poderosos, que controlam o esporte mais popular do mundo com bilhões de adeptos espalhados por todos os países, com quase R$ 2 bilhões em caixa e liderados pelo veterano Joseph Blatter, ex-secretário geral e atual presidente da entidade.

Alguns membros do Comitê estiveram expostos no noticiário por envolvimento em denúncias de corrupção e outros tiveram problemas com a Justiça.

São cartolas, ex-jogadores, políticos profissionais e xeques árabes, que tem em comum a habilidade de manter-se no poder por décadas, como o presidente Blatter, que há 35 anos detém poderes na Fifa.

O Comitê é formado por 24 pessoas que, teoricamente, trabalham pelo desenvolvimento do futebol e pelo bem do esporte no mundo. Eles foram escolhidos por critérios exclusivamente políticos e que atendem os interesses de entidades nacionais, grupos ou da própria Fifa.

Até mesmo o poderoso Jerome Valcke, o número 2 na escala de influência da Federação que manda no futebol mundial, viveu tempos difíceis por causa de contratos e processos judiciais no passado.

Para tentar manter a transparência, a Fifa tem adotado a estratégia de chamar auditores externos para aprovar as suas contas.

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