Se no campo o saldo do Atle­­tiba foi excelente, fora foi péssimo. Houve até o ferimento grave de um torcedor atleticano, vítima de atropelamento que teria sido provocado por um torcedor coritibano.

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Brigas, arruaças, ônibus quebrados, terminais depredados, tudo isso, lamentavelmente, já faz parte da vida da cidade em dia de disputa do grande clássico do futebol paranaense.

Rivalidade exacerbada entre as facções, doses cavalares de ignorância dos torcedores que saem de casa para brigar e policiamento insuficiente e ineficiente determinam o ritmo trágico da cidade em dia de Atletiba.

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Agora as autoridades policiais e esportivas acenam com medidas radicais, tais como a eliminação da torcida visitante em dia de clássico. Do jeito que os torcedores do time visitante são tratados, é melhor mesmo evitar tanta humilhação. Se antigamente os estádios eram divididos ao meio, respeitando-se os adversários, nos últimos anos os próprios dirigentes dos clubes trataram de encurralar os visitantes em guetos.

O clássico de uma torcida só representa decisão lamentável sob o ponto de vista esportivo, mas necessária na desesperada tentativa de acabar com o vandalismo no futebol.

O problema é que a maior violência não se verifica dentro do estádio ou em suas cercanias, mas em toda a cidade, onde se encontram torcedores identificados com as cores das equipes. Virou uma guerra sem quartel ou sem campo de batalha definido. Tornou-se uma guerra aberta que tomou conta das ruas.

A paixão, as frustrações e as angústias ao time de coração e o ódio ao time rival não se limitam mais ao tempo de jogo ou aos muros dos estádios. A violência tomou conta de Curitiba inteira.

Reabilitação

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Depois de perder o clássico no último minuto, o Atlético entra em campo na busca da reabilitação. Só que o Santos também vem atrás dos pontos perdidos em casa para o São Paulo.

Com informações desencontradas, espera-se que Ronaldo volte à zaga atleticana, já que, como alertei durante a semana, seria temerosa a escalação do lento Rho­dol­pho. Ele não só falhou feio no primeiro gol do Coritiba como saiu de campo lesionado.

Simplesmente crucificar Alex Mineiro não resolve o grave problema ofensivo do time de Antônio Lopes, pois Wallyson também vem jogando bem menos do que sabe e pode.

A solução é melhorar o rendimento da meia-cancha e a eficiência dos alas para que as bolas cheguem redondas aos atacantes. Bem marcados e recebendo bolas quadradas ou divididas, aumenta o grau de dificuldade dos atacantes.

Mesmo necessitando da vitória para aumentar a distância da zona de rebaixamento, o Furacão deve jogar com cautela, tendo em vista a velocidade com que o Santos sai para o contra-ataque, contando com jogadores rápidos e tecnicamente bem dotados.

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A partida na Arena da Baixada promete ser emocionante.