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Após a espetacular vitória da seleção brasileira contra a Argentina, em Rosário, e passado o período de louros aos jogadores (os principais responsáveis pelo sucesso do Brasil nas últimas competições), chegou o momento de nos debruçarmos sobre o trabalho do técnico Dunga.

O conceito do treinador sobre o planejamento adequado para o time nacional tem um vínculo histórico, e muito natural, com a sua experiência como jogador da seleção de Carlos Alberto Parreira na campanha do tetra (em 1994). Basta recordar que todo o sistema de jogo montado por Parreira teve a sustentação, primeiro, em dois volantes – justamente Dunga, ao lado de Mauro Silva – que no presente são representados por Gilberto Silva e Felipe Mello.

Até surgir a novidade Felipe Mello, o técnico promoveu uma série de experiências mal-sucedidas para o setor. Com a definição dos porteiros da retaguarda brasileira, facilitou-se muito a composição diante da excelente safra de zagueiros – com realce especial a Lúcio e Juan, jogadores bem acima da média para o que se exige no setor defensivo.

Tendo o atual melhor goleiro do mundo e contando com Kaká e Luís Fabiano, ambos em estado de graça, conclui-se facilmente que se trata de um time, ao mesmo tempo firme na defesa, eficiente na meia-cancha e mortal no ataque.

A soma dessas virtudes, com o entrosamento adquirido e a personalidade vencedora obtida pelos recentes títulos conquistados, resultou no fim de toda as unhas de Maradona. Por muito pouco o falastrão argentino não descalçou os tênis e começou a roer as unhas dos pés.

Festa na Bahia

Com a classificação antecipada para a Copa do Mundo de 2010 e os desfalques das principais estrelas, será perfeitamente natural observar uma certa tranquilidade da seleção no jogo de hoje à noite, em Sal­­vador. Na verdade, o jogo interessa exclusivamente ao Chile, já que o clima entre os brasileiros transformou-se em festa baiana.

A seleção entrará em campo tentando impor o peso de sua tradição e das suas glórias, mas não se espere esforço acima do normal, a não ser daqueles que ainda não obtiveram lugar no time que irá buscar o hexa na África do Sul, a partir de junho do próximo ano.

Será uma boa oportunidade tanto para Dunga quanto para os novos convocados dirimir as últimas dúvidas que ainda restam. Uma curiosidade pessoal seria poder observar o comportamento de Cleiton Xavier, o astro do Palmeiras, com a camisa canarinho.

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