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A torcida tricolor que se reanimou com a nova configuração da equipe deve continuar comparecendo em bom número com o objetivo de transformar Vila Capanema em fortim do Paraná.

Ou, por outra: a torcida funcionará como importante aditivo na árdua campanha de retorno à Primeira Divisão tentando fazer a diferença dentro de casa.

Pelos estudos de especialistas e, particularmente, as estatísticas dos últimos anos, o máximo de aproveitamento de qualquer equipe em casa torna-se fundamental para o resgate da confiança dos jogadores nas partidas fora.

Claro que se vencer a maioria dos jogos disputados na Vila Capanema, e seguir com rendimento positivo na condição de visitante, aumentará bastante o cacife do Paraná nesta empreitada.

A derrota para o Vitória deve ser depositada na conta dos acidentes de percurso diante da espantosa falha dos zagueiros e, principalmente, do goleiro Zé Carlos. Esse tipo de erro não pode se repetir, amanhã, frente ao Duque de Caxias – ao mesmo tempo em que o técnico Roberto Fonseca terá de encontrar melhores alternativas para o link entre o meio de campo e o ataque.

O astral é outro e o Paraná deve tirar proveito do momento.

Meio Mano, meio Dunga

Espero que não se transforme em pizza, como na Copa passada, mas a escalação da nova seleção brasileira mostra metade do time de Dunga com metade do que Mano anuncia como renovação.

Do contestado grupo escolhido por Dunga para ir à África do Sul e que foi eliminado nas quartas de final, nove jogadores estarão na Copa América que se inicia. Dos nove, seis serão titulares na estreia de domingo sob o comando de Mano Menezes: Júlio Cesar – que falhou feio na eliminação para a Holanda –, Lúcio, Thiago Silva, Daniel Alves, Ramires e Robinho. Luisão, Maicon e Elano ficam na reserva.

A renovação fica por conta de André Santos, Lucas, Pato e, sobretudo, Ganso e Neymar.

Se não contasse com o armador Ganso e o atacante Neymar, que representam o que existe de melhor e, verdadeiramente, de diferente no atual futebol brasileiro, a seleção seria pra lá de comum e nem mesmo chegaria a chamar a atenção do torcedor. Aliás, vocês notaram que cada vez mais os torcedores se ligam em seus times de coração e não mostram a mesma paixão pela seleção brasileira?

Os europeus, sempre na frente, já perceberam essa nova tendência e os principais clubes do velho continente se mobilizam para reduzir o número de convocações para jogos amistosos das seleções nacionais.

Platini, presidente da Uefa, e lideranças clubísticas europeias estão empenhadas em limitar as apresentações quase que exclusivamente para o calendário oficial.

A excessiva exposição em amistosos desinteressantes e a escancarada mercantilização dos eventos ajudaram a banalizar as seleções dos países.

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