• Carregando...

O Atletiba foi caracterizado pelo equilíbrio técnico no primeiro tempo e absoluto domínio do Atlético na etapa complementar, quando foi construído o escore de um triunfo merecido. Superada a fase do espanhol Miguel Ángel Portugal – cota do departamento de invenções internacionais – o Furacão melhorou de rendimento sob o comando de Leandro Ávila no empate com o Corinthians e engrenou de vez com ótima apresentação na etapa final em Maringá.

Celso Roth usou o seu estoque de atacantes e não resolveu, pois os alas voltaram a produzir pouco, o meio de campo sucumbiu com a marcação exercida por Deivid sobre Alex e, com velocidade e elevado índice de passes certos, os garotos envolveram o Coxa fazendo um 2 a 0 que poderia ter sido mais amplo diante das oportunidades desperdiçadas. Registro: no primeiro tempo o bandeirinha anulou gol legítimo do Atlético, com o zagueiro Leandro Almeida dando condições legais para Natanael.

O Furacão cresceu na retaguarda com o jovem Léo Pereira mostrando segurança; e os alas Sueliton e Natanael voaram em campo, somando-se a Marcos Guilherme, que bateu de primeira no gol inaugural. A figura mais discreta do lépido ataque atleticano foi Éderson, que atravessa longo jejum de gols.

É preocupante o atual estágio da equipe Coxa-Branca. Primeiro, porque o treinador vai perdendo prestígio para dar sequencia ao trabalho iniciado há pouco tempo e cercado de muita expectativa; segundo, porque o elenco é extremamente singelo e não dá sinais de que pode reagir ao ponto de sair da zona de rebaixamento antes da parada para a Copa do Mundo.

Casal 20

Consagrado como tricampeão carioca e campeão brasileiro pelo Fluminense, o famoso Casal 20 começou no Atlético, com o titulo paranaense de 1982 e o terceiro lugar no Brasileiro de 1983. Depois de 12 anos sem título, o clube iniciou a virada em sua história de conquistas com a formação de um time forte e talentoso na temporada 1982, quando goleou o Colorado na final e chegou ao bicampeonato em decisão extra com o Coritiba com as duas partidas disputadas no Alto da Glória.

O diretor de futebol atleticano, João de Oliveira Franco, autorizou a ida do lateral Augusto para o Internacional e, na negociação, além do valor em dinheiro, o clube gaúcho cederia dois jogadores em definitivo: o emissário Antonio Carletto Sobrinho, com seu reconhecido olho clínico para jogadores, escolheu os atacantes Washington e Assis. Formou-se um ataque arrasador ao lado de Capitão, Lino e Nivaldo num time vitorioso que começava com o goleiro Roberto Costa, o "Mão de Anjo".

Ídolos da torcida, eles retornaram mais tarde, com Assis sagrando-se campeão em 1990 e Washington recebendo a ajuda do Atlético durante o tratamento da doença que o levou para sempre.

Dê sua opinião

O que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]