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Depois do sucesso do primeiro clássico, mais pela presença da torcida na Vila Capanema e pela garra do time do Paraná do que por uma técnica privilegiada, aguardamos o segundo grande jogo do campeonato.

Os clássicos significam boas oportunidades para avaliações. Cristóvão, por exemplo, mereceu nota baixa pelo desempenho. Foi infeliz na escalação, demorou para substituir Deivid por André Lima e o Atlético perdeu a primeira porque não teve capacidade tática e técnica para furar a retranca adversária.

Claudinei Oliveira saiu no lucro. Dominado no primeiro tempo, com um jogador a menos o segundo tempo inteiro e tendo de segurar o resultado a equipe mostrou disciplina tática e, sobretudo, força de vontade. Ingredientes nada desprezíveis para o confronto com o Coritiba, no Alto da Glória.

Gilson Kleina, por sua vez, está com a chapa quente após derrotas e empates que não foram bem digeridos pela torcida coxa-branca. Só resta um caminho: corrigir as falhas, que não são poucas e em todos os compartimentos do time, superar-se e mostrar a verdadeira cara do Coxa nesta temporada.

Top 5

O ex-jogador Romário, que continua baixinho e marrento, mas com a autoridade de senador da República por vontade do povo, apresentou a sua relação de os melhores jogadores de futebol de todos os tempos.

No Top 5 do craque estão, pela ordem, Pelé, ele [Romário] em segundo lugar, Maradona, Ronaldo e Zidane.

Claro que qualquer um pode fazer a lista que quiser. Porém, em todo tipo de eleição há controvérsias. Especialmente quando se trata de preferências pessoais em vez de critérios estabelecidos.

A meu ver, esse negócio de eleger os melhores é muito discutível e provoca discussões intermináveis.

Cada jogador teve a sua época, o momento e o seu estilo de jogar.

Como o futebol mundial foi e continua sendo rico na produção de talentos, o mais razoável seria a ampliação da lista de homenageados. Aí diminuiria a margem de injustiças.

Para início de conversa, Messi ficou de fora. Depois de Pelé, nunca vi um jogador tão completo quanto Messi.

Ele lembra a capacidade de craques que encontravam soluções rápidas para situações complicadas, como Di Stéfano, Garrincha, Eusébio, Didi, Bobby Charlton, Overath, Gerson, Tostão, Rivellino, Cruyff, Ardilles, Matthaus, Iniesta, Neymar e outros da mesma linhagem.

Romário foi um grande finalizador. Ele seria o primeiro na rica galeria de Schiaffino, Zizinho, Puskás, Fontaine, Vavá, Gerd Müller, Kemps, Paolo Rossi, Zico, Lato, Uwe Seeler, Roberto Baggio, Bergkamp, Van Basten, Gullit e os atuais Cristiano Ronaldo, Thomas Müller, Robin, Suárez e Bale.

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