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Pode ser que haja uma ou outra alteração, até porque para a Copa do Mundo ele deverá convocar um terceiro goleiro, mas o time de Dunga está praticamente definido.

Ronaldinho Gaúcho atirou, pela janela de um hotel em Milão, a oportunidade de ser chamado e não foi desta vez que o jovem Neymar ganhou a esperada chance.

Como todos os amantes do futebol-arte, admiro o futebol de Neymar no Santos: jogador ofensivo, criativo, decisivo e com personalidade. É o tipo do craque que explodiu cedo, como aconteceu no passado com Pelé, Amarildo, Zico, Romário, Ronaldo, Kaká, Robinho e o próprio Ronaldinho Gaúcho que, lamentavelmente, está se despedindo cedo demais da vitrine principal.

Gostaria de ver Neymar na Áfri­­ca do Sul, nem que fosse só para ganhar mais experiência. Além do que, jogadores comuns como Josué e Júlio Baptista não acrescentam muito em uma seleção brasileira que vive em torno dos grandes astros da bola.

Entretanto, Dunga foi coerente com os seus princípios e revelou que só tem dúvida mesmo na lateral esquerda com as surpreendentes convocações de Gilberto e Michel Bastos. Não sei a razão que o levou a descartar o ex-corintiano André Santos.

O paranaense Kléberson ga­­nhará nova oportunidade e deve aproveitá-la, pois vem apresentando futebol satisfatório em defesa do Flamengo.

No ataque, parece tudo definido com Luís Fabiano e Robinho como titulares e Nilmar e Adriano na reserva.

Mas, como em quase toda preparação da seleção, algum titular se machuca antes de a bola rolar na Copa, os demais candidatos devem manter as esperanças. Sem olho ruim, é claro.

Copa do Brasil

Enquanto o Coritiba ganha mais tempo de preparação pa­­ra a Copa do Brasil, Atlético e Paraná pegaram a estrada e iniciam hoje a caminhada.

Os primeiros adversários dos nossos times podem não ser grande coisa no plano técnico, mas apresentam nomes, no mínimo, exóticos: Vilhena, Cerâmica e Luverdense.

O Paraná jogará em Porto Alegre com o Cerâmica em um estádio pequeno, mas aconchegante: o Passo d’Areia. No­­me lindo que foi escolhido pelo pessoal do São José, chamado carinhosamente de Zequinha pelos gaúchos. Conheci o Passo d’Areia com o Valmir Gomes – comentarista da Rádio Di­­fusora –, que jogou lá antes de vir para Curitiba.

Será uma boa oportunidade para o técnico Marcelo Oliveira medir a pressão da equipe tricolor que, por enquanto, realiza campanha modesta no Campeonato Paranaense.

O Atlético foi a Rondônia e o curioso em sua escalação é que, pelo jeito, o técnico Antô­­nio Lopes não gostou dos reforços contratados recentemente. Só isso pode explicar a insistência com alguns jogadores que foram mal na temporada passada, motivaram as contratações de novos valores e continuam jogando mal, enquanto os dois colombianos e Tartá tiveram poucas oportunidades até agora.

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