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Em um campeonato com poucas atrações como o nosso, qualquer pé de ga­­linha é um banquete.

Há dois anos o Atlético co­­me­­morou, ruidosamente, o recorde de vitórias do time superando a marca do invencível Furacão de 1949. Só que em seguida, o Ru­­bro-Negro entregou o título de bandeja ao Coritiba, em plena Arena da Baixada.

Hoje, em Paranaguá, na sequência de sua campanha errante, o Coxa poderá igualar recordes anteriores de vitórias e disparar de vez na liderança do campeonato. Os anteriores foram nos campeonatos de 1976 e 2003. Na década de 1970, o Alviverde reinou absoluto e coroou-se hexacampeão estadual, marca exclusiva dele e do Britânia na década de 1920.

O adversário será o Iraty, até agora a melhor equipe do interior, seguida do Paranavaí. Mas o time de Ney Franco deve confirmar o amplo favoritismo.

Amanhã, o primeiro clássico da temporada, com o Paraná recebendo o Atlético na Vila Ca­­pa­­nema. Pelo que os times apresentaram na última rodada, o Furacão tem tudo para sair vencedor, pois, enquanto passou com facilidade pelo Cianorte, o Tricolor enroscou no Corinthians em uma partida de baixíssimo nível técnico.

De qualquer forma, jogando em casa, o Paraná pode surpreender e apresentar melhor rendimento a ponto de endurecer a vida do Atlético, que continua em formação, apesar da estreia prevista na Copa do Brasil semana que vem.

Vida dura

Não tem sido fácil a vida de algumas das revelações do futebol paranaense no exterior.

Depois do sucesso na seleção brasileira e a conquista do penta na Ásia, o atleticano Kléberson foi contratado pelo poderoso Man­­chester United. Ganhou algumas chances de Alex Fer­­guson, mas não conseguiu firmar-se como titular e foi negociado com o Besiktas, da Turquia.

Enfrentou problemas físicos e só agora está recuperando a melhor forma, conseguindo realizar apresentações satisfatórias no Flamengo.

O zagueiro Henrique, um dos símbolos da última geração de bons jogadores produzidos pelo Coritiba, foi comprado pelo Barcelona por 10 milhões de euros quando atuava pelo Palmeiras. Descartado pelo técnico Guardiola, passou a vagar pela Europa, primeiro emprestado ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, e em seguida para o espanhol Racing Santander, onde joga atualmente como lateral-direito.

De goleador defendendo o Coritiba, Keirrison fez sucesso no Palmeiras e foi contratado da Traffic pelo Barcelona por 14 milhões de euros.

Mas o garoto de ouro do futebol paranaense não sentiu nem o cheiro da grama do Camp Nou e foi emprestado ao Benfica, onde não caiu nas graças do técnico Jorge Jesús e participou de apenas cinco jogos.

Finalmente a italiana Fio­­ren­­tina apostou em Keirrison, abrindo-lhe uma nova porta verdadeiramente de entrada para o futebol europeu.

Vamos torcer para que dê certo e ele volte a mostrar o sorriso do gol.

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