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O que mais se ouve sair da boca dos dirigentes da CBF e de todos os clubes é a palavra planejamento. Até parece uma palavra mágica.

Funcionaria como um bálsamo para as mazelas cometidas na má gestão desse esporte milionário.

Nada mais é do que a tentativa de explicar novo ano desperdiçado, na obsoleta organização da CBF, das federações, dos clubes e, sobretudo, do arcaico calendário.

Se houvesse, efetivamente, vontade política e o desejo sincero de recuperar a estrutura desse esporte fantástico e tão mal cuidado em nosso país, os cartolas não perderiam tempo discutindo a divisão de verbas oferecidas pela televisão para torneios desinteressantes como essa Primeira Liga ou, principalmente, os campeonatos estaduais.

Em vez de eles aproveitarem a oportunidade oferecida pela reunião de propósitos quando da criação da Primeira Liga e partir para uma ampla revolução de métodos e conceitos, assistimos a uma lamentável disputa por milhões em cansativa repetição de antigos rituais que caracterizam a incapacidade e o pensamento da maioria dos cartolas.

Qualquer semelhança com o panorama político nacional não é mera coincidência.

Com esse tipo de gente imediatista e sem compromisso com o futuro, esqueçam a palavra planejamento. Ela não é para o bico da grande maioria que comanda a máquina.

Rodada

O jogo estava duro: o Coritiba não conseguia vencer a barreira formada pelo Santa Cruz, tampouco evitava os contra golpes que exigiram arrojadas intervenções do goleiro Wilson. A angústia começava a dominar as arquibancadas quando o experiente Kleber achou o espaço e serviu Leandro para o gol salvador.

Vitória suada, mas que serviu para aumentar as chances de o Coxa sair do sufoco. Agora pega o Flamengo embalado no Maracanã. Será outro jogo daqueles.

Não fossem diversas falhas técnicas individuais e a inexperiência coletiva, o Atlético poderia ter alcançado melhor sorte nas duas partidas que cumpriu como visitante.

A derrota para o Vitória foi um completo desastre, verdadeiro jogo de erros tanto dos jogadores como do treinador que mexeu mal no doce. No empate com o Fluminense a atuação foi melhor, mas alguns erros se repetiram dentro e fora do campo.

De volta a Arena da Baixada, com todas as vantagens que ela tem proporcionado, o Atlético terá de vencer o Sport para manter a marcha batida em busca da vaga na Libertadores. Não será tarefa fácil, pois o time pernambucano luta, desesperadamente, contra o rebolo do descenso.

Na série B, o Paraná que dispensou o técnico e anda cheio de “planejamento”, pega o Ceará e o Londrina joga as últimas cartas com o Avaí.

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