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Se a inauguração da Arena da Baixada encheu a torcida atleticana de orgulho e satisfação, o panorama do futebol continua sombrio. As retumbantes vaias ouvidas no amistoso com o Corinthians só não foram maiores ontem em Maringá porque se registrou o menor público do campeonato, consagrando o elevado preço que o clube está pagando pelo deplorável comportamento da sua principal torcida organizada.

Em vez de torcer de maneira civilizada, aqueles indivíduos prejudicaram o clube em todos os sentidos e, além do inquérito policial que corre na comarca de Joinville, não se observou até agora nenhuma outra providência para mudar a linha de comportamento dessa gente.

Com um planejamento completamente equivocado pelo tal departamento de inteligência do futebol, tanto que, se tivesse mantido o treinador Vágner Mancini e a base do ano passado, o Atlético poderia estar nas semifinais da Libertadores diante da indigência técnica da maioria dos participantes do torneio continental nesta temporada. O atual time emite sinais de fragilidade.

Além de uma equipe instável, ao ponto de não conseguir sustentar vantagem sobre a modesta Chapecoense, o Furacão mostrou claramente que não conseguirá se recuperar sem a mudança do técnico e a contratação de reforços de qualidade, especialmente no setor defensivo.

Instabilidade

O técnico Celso Roth lamentou as falhas defensivas e o baixo rendimento do atacante Zé Love, praticamente figura decorativa enquanto esteve em campo. E também reclamou de uma penalidade máxima a favor do Coritiba que o fraco árbitro André Luiz de Freitas Castro deixou de apitar. E tudo porque no plano geral o time coxa-branca esteve bem, com distribuição tática coerente com as circunstancias da partida no Mineirão, além de ter criado situações para chegar até a meta adversária com perigo. Porém, a instabilidade da retaguarda atrapalhou os planos do treinador e o gol de Borges na etapa final selou a sorte do jogo.

Mas se a defesa do Coxa se confundiu, a falha do zagueiro Dedé no lance em que Alex marcou de cabeça foi muito mais grave, tanto pelo feito quanto pelo alto custo do jogador para os cofres do Cruzeiro.

Crise paranista

Sou forçado a admitir que se tornou tarefa difícil promover uma análise mais apurada do atual momento do Paraná. Eliminado da Copa do Brasil depois de ter fracassado no estadual, esperava-se ampla recuperação da equipe no campeonato em andamento e não se pode atribuir a troca de Ricardo Drubscky por Claudinei Oliveira o ponto de desequilíbrio. Ao que tudo indica a crise paranista passa mais uma vez pela diretoria, atravessa a cúpula do departamento de futebol até chegar ao gramado. E amanhã tem jogo, frente ao Avaí, em Florianópolis.

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