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Bem na Libertadores, mal no Campeonato Paranaense, o Paraná corre atrás dos pontos para tentar a classificação nas últimas rodadas e manter acesa a chama da conquista do bicampeonato.

O Rio Branco, adversário de amanhã, é um dos nossos melhores representantes, só que tem se atrapalhado nos momentos em que mais se espera dele. É mais ou menos o que acontece com o J. Malucelli, que desenvolve boa campanha, consegue realizar apresentações convincentes, porém ressente-se da falta de um goleador, o popular matador.

Em diversas oportunidades o J.Malucelli dominou as ações e esteve a pique de marcar, mas nada. Como se dizia antigamente, nos tempos em que passávamos sebo nas bolas usadas e reaproveitadas em jogos de menor expressão: ensebar a bola. Enseba e nada daquela finalização fatal para liquidar a fatura e somar os 3 pontos.

Mas o Paraná promete ir com tudo para cima do Rio Branco, o mesmo acontecendo com Atlético e Coritiba que ficaram devendo na rodada passada.

O Coxa, reanimado pela goleada sobre o Caxias e com Macuglia mais tranqüilo, enfrentará a Portuguesa, de Londrina com todas as condições de vencer.

O Furacão receberá o Engenheiro Beltrão, também com todas as condições de vencer.

Mas é bom lembrar que na prática a teoria é outra.

De olho na Copa

Depois da Ásia, Europa e África, a Fifa avisou que a Copa do Mundo de 2014 será na América. Como o México e os Estados Unidos promoveram o torneio em suas últimas edições no continente, logo se entendeu que o Mundial seria mesmo um prêmio a valorosa América do Sul.

Mesmo sem as mínimas condições de promover um evento dessa magnitude na atualidade, o Brasil apresentou a candidatura e, sem medo de ser feliz, a Colômbia também. Como todos duvidam da capacidade desses dois países, não demorou muito para os Estados Unidos informar que, se por qualquer motivo, a América do Sul pifar, eles estão prontos para cumprir, rigorosamente, as exigências do caderno de encargos.

Não precisa ser esperto para verificar que, no momento, o Brasil não está preparado – a Copa será daqui sete anos.

Falta ao nosso país melhores estádios, aeroportos mais modernos, estradas de rodagem modernas, transporte ferroviário, metrô na maioria das capitais que desejam servir como sede e, sobretudo, segurança pública.

De nada adianta a CBF usar o seu poder de sedução política e o governo dizer que apóia a iniciativa se ninguém vê a execução dos projetos que remeteriam o Brasil ao Primeiro Mundo.

Será preciso muito mais do que simples jogo político e boa vontade dessa moçada bronzeada.

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