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O Paraná voltou a emitir sinais de vida no campeonato ao quebrar a invencibilidade do Coritiba no Caranguejão.

Desde o começo, o time de Marcelo Oliveira mostrou-se mais à vontade, jogando direitinho e procurando o gol com intensidade.

O Coritiba, depois de alguns sufocos no interior, acabou perdendo em Paranaguá. Mesmo completo no ataque, o Coxa sentiu a ausência do dinâmico volante Leandro Donizete e apresentou comportamento irregular no sistema defensivo.

Determinado e correndo bastante, apesar do intenso calor registrado no litoral, o Paraná fez por merecer o triunfo com atuações destacadas do ala direito Jéferson e dos armadores João Paulo, Elvis e Márcio Diogo. O Co­­­xa, ao contrário, não se entendeu em campo e mostrou fragilidade ofensiva com atuação nula dos atacantes Ariel e Marcos Aurélio. Rafinha tentou fazer alguma coisa criativa, mas esbarrou na firme retaguarda tricolor.

O técnico Ney Franco procurou mudar o panorama, mas com o baixo rendimento dos alas e a ineficiência da meia-cancha ficou difícil. Nem a entrada do jovem Renatinho significou aditivo ofensivo à equipe.

Na jogada do gol paranista a defesa coxa-branca parou, pedindo impedimento de Márcio Diogo, que dominou e arrematou sem chance para o goleiro Édson Bastos.

O resultado foi reconfortante para o Paraná que vinha de pálidas atuações e com muitas dificuldades para somar pontos na competição.

Previsível

Assistindo à apresentação do Atlético, ontem, cheguei a conclusão de que o time não evoluiu em termos táticos e técnicos desde a partida inaugural diante do Toledo.

Melhorou no condicionamento físico, o que é muito natural, mas continua mostrando um futebol pobre e previsível ao ponto de ter sido amplamente dominado pelo modesto Nacional, durante o segundo tempo e, por imperativo de justiça, sofrido o gol de empate.

Netinho marcou um gol olímpico aos dois minutos de jogo e desapareceu em campo, afundando com ele o sistema de armação que novamente padeceu também pela inoperância dos alas.

Depois de nove rodadas, a dura constatação é de que se os veteranos lesionados não retornarem com urgência, a diretoria não providenciar a contratação de alas mais eficientes e, sobretudo, um meia-armador, o Furacão conti-nuará se arrastando em campo.

Julgamento

Recebi informação de cocheira que o julgamento do recurso do Coritiba no STJD deverá ser marcado para o dia 4 de março.

Só que em vez do Rio de Janeiro, a sessão aconteceria em São Paulo tendo em vista o delicado estado de saúde do presidente Rubens Approbato Machado.

Como ele faz questão de presidir o julgamento – que seria a sua despedida daquele tribunal – o mesmo poderá ser realizado na sede da subseção da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – na capital paulista.

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