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Não foi uma partida tecnicamente maravilhosa e nem mesmo o Atlético conseguiu empolgar a torcida, mas a vitória significou passo seguro rumo à classificação. Antes que se diga que em Porto Alegre o Grêmio reúne condições de reverter a vantagem atleticana, é importante lembrar que no contra-ataque – ainda mais com o lépido Marcelo de volta – a história pode ser outra, além do fato de o time gaúcho estar há três jogos sem conseguir marcar um único golzinho.

Voltemos à Vila Capanema e à forte retranca armada pelo adversário que, sem o seu ataque titular – o mesmo que não marcou duas vezes diante do Corinthians e na goleada para o Coritiba –, apenas se defendeu.

O goleiro Weverton pouco trabalhou e a defesa foi soberana, mas outra vez o meio de campo ficou devendo e, por isso, o Furacão deixou de fazer escore mais amplo. Não vou afirmar que a pré-temporada de quatro meses virou factoide, mas a realidade é que Paulo Baier e Everton apresentam-se fisicamente desgastados, baixaram a rotação e não conseguem repetir as boas atuações que os destacaram.

Com ritmo mais lento e passes errados na composição de jogadas para o ataque, Dellatorre e Éderson ficaram isolados no meio daquela multidão de marcadores. Menos mal que em cruzamento preciso do artilheiro Éderson, Dellatorre subiu mais do que os becões e marcou o gol da vitória.

No segundo tempo, por segurança e pela singeleza das opções no banco de reservas, Vagner Mancini preferiu garantir o triunfo e a superioridade regulamentar em vez de correr atrás de mais gols.

Rodada

O Paraná terá a grande oportunidade de vencer o Palmeiras, já classificado, e dar a volta por cima em todos os sentidos. Sentido mais psicológico do que de outra ordem, pois os últimos tropeços abalaram a confiança do torcedor e serviram para aumentar a carga de responsabilidade sobre os jogadores. Pela frieza dos números, não resta outro caminho ao time de Dado Cavalcanti, parodiando o antigo presidente Francisco Horta, do Fluminense: Vencer ou vencer.

Mais tarde, pela Série A, o Coritiba no embalo de três triunfos consecutivos e novo oxigênio no campeonato, visitará o desesperado Vasco, agora sob nova direção: o paranaense Adílson Batista, que teve participação destacada na escalada descendente do Atlético em 2011. Mais um jogo à feição para o Coxa mostrar que está plenamente recuperado.

Pelo menos no domingo o Atlético não terá mais de ir a Joinville para enfrentar o Internacional. Na Vila Capanema dá para cravar o favoritismo rubro-negro. Em campo neutro, o abalado colorado gaúcho poderia criar problemas ao Furacão.

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