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Ao nos aproximarmos do terceiro mês do ano, é tempo de verificar quais times realmente se prepararam para lutar, diretamente, pela conquista de títulos.

Quem não se arrumou até agora, dificilmente conseguirá recuperar o terreno, a não ser que promova transformações radicais e invista pesadamente na contratação de reforços, o que parece improvável em um futebol mal administrado e com os clubes em permanente estado de penúria.

Dentre os nossos principais representantes observamos a repetição de alguns acontecimentos do ano passado.

Ou seja, enquanto o Paraná desmontou o elenco, remontou e apresenta-se como líder do seu grupo na Taça Libertadores da América, a dupla Atletiba sua a camisa para engrenar e fazer por merecer a confiança dos torcedores.

O Paraná, confusão com o jogo de camisas à parte, tem acertado em seu departamento de futebol profissional. Não canso de manifestar minha agradável surpresa com o fato de o time ter sido desconstruído ao final do Campeonato Brasileiro e, em 30 dias, reunir condições técnicas de satisfazer a torcida e ameaçar os adversários. Com direito a novos ídolos que brotaram na Vila Capanema, como Dinélson e Josiel, por exemplo.

Falta o clube dar mais atenção ao Campeonato Paranaense. Afinal, ao contrário do que pregam alguns cartolas, todo torcedor gosta de ver o seu time campeão estadual. Sabem como é, título é título e, pelo andar da carruagem, aquele que está mais próximo das mãos é exatamente o de campeão paranaense.

Zetti fala em desgaste físico, com razão, mas se continuar jogando com o time B o Tricolor corre o risco de ficar fora da corrida pelo bicampeonato.

No Coritiba, técnicos novos, jogadores novos, só a vida que não é nova. O time vem patinando e o segundo treinador do ano sabe que está com os dias contados, pois depende de resultados para continuar no cargo. Isso não é bom nem para ele e muito menos para o grupo, já que os jogadores sentem-se inseguros, intranqüilos e, consequentemente, passam a jogar no limite de suas energias. Um pouco para compensar a seqüência de maus resultados nas competições, um pouco para ajudar o técnico desde que ele mereça a confiança do elenco.

No Atlético, após as experiências negativas com o time B surgiu o time A que, ao enfrentar adversários de menor envergadura técnica, aplicou goleadas, mas ainda não mostrou a regularidade que dele se espera.

Sem esquecer que antigos problemas defensivos continuam assombrando o Furacão.

Vadão e os próprios beques demonstraram preocupação com os gols sofridos – o time levou dois do sofrível Coxim – ao mesmo tempo em que o técnico revela indecisão na escolha dos homens para a formação do meio-de-campo.

Há algum tempo sem títulos importantes para festejar, a torcida atleticana continua esperando por dias melhores.

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