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Como é que o futebol que reina absoluto no continente e acaba de conquistar o título da Copa das Confederações consegue apresentar um time que leva de 8 a 0 do Barcelona?

Simples de responder: predomínio econômico sul-americano e o fato de reunir uma seleção com os melhores jogadores que atuam no exterior. Quanto ao Santos, foi uma temeridade da diretoria mandar um time em formação e com um técnico inexperiente na definição da estratégia de jogo enfrentar o Barcelona em dia de festa. E que festa!

Isto sim é saber apresentar um elenco e, como fazem todos os grandes clubes europeus, realizar uma pré-temporada por diversos países, ao mesmo tempo produtiva e rentável.

O futebol brasileiro conseguiu repatriar diversos bons jogadores enriquecidos no exterior, reforçando os times e se impondo aos adversários da região. Ganhou seis dos últimos dez títulos disputados pela Libertadores da América.

Mas a distância entre a maioria dos principais clubes brasileiros e os grandes da Europa continua muito grande. Nossos dirigentes só conseguem fazer o óbvio, que é arrecadar e contratar a torto e a direito, sem critério ou planejamento, mas já deveriam ter aprendido com os europeus.

Basta comparar a indigência do calendário do futebol brasileiro com o festival de atrações antes do início dos campeonatos europeus, ou o atraso tático dos nossos times. Sem esquecer da frequência de público nos estádios, apenas agora melhorada graças às novas arenas que foram construídas para a Copa do Mundo.

Ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Rodada

Atlético e Coritiba venceram aumentando a expectativa dos torcedores para os jogos deste domingo.

Se para vencer o Bahia o time teve de ralar na Vila Capanema, repetindo antigos problemas defensivos no setor do irregular ala Pedro Botelho e pouca presença ofensiva pelas opções do treinador, o Internacional surge como temível adversário. Paulo Baier, que salvou a lavoura mantendo a recuperação do Furacão, deve liderar o time hoje.

Marquinhos Santos deu o chamado "nó tático" em Renato Gaúcho e saiu consagrado com o incontestável triunfo do Coritiba sobre o Grêmio. A equipe coxa-branca defendeu-se com capacidade, mostrou eficiência na circulação de bola pelo meio e conferiu com Deivid que se enfiou entre os zagueiros gaúchos e estufou as redes.

Reabilitado com a primeira vitória fora de casa, o Coxa reúne todas as condições de somar mais três pontos em cima do Vasco, logo mais, no Alto da Glória.

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