Os anjos e os demônios entraram em singular acordo em Juiz de Fora: o Atlético voltou a vencer e credenciou-se à final da Primeira Liga.

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Depois da derrota para o Coritiba, aumentou a pressão no Caldeirão. Alguns agressores, travestidos de torcedores, emboscaram o ônibus que conduzia os jogadores para o aeroporto. Atitude condenável. Violência não é forma de protesto.

Está correto o presidente Luiz Salim Emed que, além de repudiar o barbarismo, prometeu investigar rigorosamente o incidente.

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Em ambiente de hipertensão, o time viajou para enfrentar o Flamengo e, mesmo sem cumprir grande atuação, conseguiu conter o ímpeto do adversário e marcar o gol da vitória.

O pressionado Marcos Guilherme acertou um belo tiro de fora da área, aliviando a pressão e abrindo novas possibilidades. Nada como um resultado positivo para melhorar o ambiente, recuperar a confiança e começar a corrigir as deficiências.

Com a pressão controlada, aguarda-se a arrumação que Paulo Autuori estabelecerá para os próximos desafios.

Rodada

Na última rodada, o J. Malucelli tentará confirmar a liderança coroando campanha irretocável até agora. Mas Ary Marques sabe que a tarefa será difícil já que se trata do Londrina, uma equipe experiente e bem ajustada.

Operário, Cascavel e Maringá lutam contra o rebaixamento.

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Dos três, a campanha mais desconcertante é a do Fantasma. Campeão com todos os méritos, esperava-se a repetição da boa jornada ou, pelo menos, de uma trajetória equilibrada nesta temporada. Deu tudo errado com as constantes mudanças no comando técnico e algumas apostas no elenco que fracassaram miseravelmente.

Missão quase impossível para o Maringá, que pegará o Coritiba no Alto da Glória.

Com o moral elevado após os triunfos nos dois clássicos e com uma atuação irretocável no último domingo, o time de Gilson Kleina quer aproveitar o embalo para recuperar o título estadual.

O Atlético tentará tirar proveito do brilho na Primeira Liga para melhorar no Estadual, onde tem decepcionado fortemente a sua calorosa torcida. O Toledo cumpre boa campanha e pode aprontar em cima do Furacão.

Finalmente a partida mais equilibrada da rodada: PSTC e Paraná.

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O antigo ídolo tricolor, Reginaldo Vital, organizou o PSTC que surpreende a todos em sua estreia na Série A paranaense. A mudança de Londrina foi uma tacada inteligente. O time foi adotado pelo torcedor de Cornélio Procópio, uma cidade com tradição no futebol do interior.

Claudinei Oliveira está de olho no time e na arbitragem. Os paranistas reclamam, com razão, das coincidências do apito que atrapalham a obtenção de melhores resultados.