Manter as contas em dia é obrigação de todo administrador responsável e, no futebol brasileiro, o clube que apresentar lucro em vez de prejuízo ao fim do ano fiscal merece aplausos.

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Porém, em qualquer lugar do mundo, clube de futebol não foi feito para dar lucro.

Clube de futebol existe para dar alegria ao torcedor, ganhar jogos e conquistar títulos com a formação de bons times.

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Dentre os nossos, o Atlético é aquele que mais leva a sério esse negócio de balanço financeiro e, há alguns anos, comemora os superávits. Só que a torcida não vê graça nenhuma nesse exercício matemático, pois time forte que é bom, nada.

Então, se existem recursos, por que não formam times com jogadores de maior envergadura técnica para ganhar o Campeonato Estadual e evitar os sucessivos fracassos na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro?

Como estamos nos aproximando de mais uma competição com elevado nível de exigência e o Furacão é o nosso único representante na Primeira Divisão, é justo que aumentem as preocupações do torcedor em torno da formação da equipe que continua bem fraquinha. Até o técnico Leandro Niehues clama por reforços por saber que a primeira cabeça a rolar será a dele.

De caixa baixo há muito tempo, mas sem medo de ser feliz, o Paraná esta juntando os cacos para reconstituir a equipe que tentará levá-lo de volta à elite do futebol nacional. Não será tarefa fácil e a própria torcida tricolor tem consciência dos obstáculos que se descortinam no restante da temporada.

Mas como a esperança é a última de morre, dirigentes e jogadores prometem muita luta, mesmo porque, no que lhe concerne, o técnico Marcelo Oliveira mostrou que, com um pouco de melhores condições de trabalho, poderá armar uma equipe competitiva.

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A situação do Coritiba é mais complexa porque, além das dificuldades econômicas, estará impossibilitado de jogar em casa durante os primeiros quatro meses, ou um turno inteiro do campeonato.

Entretanto, mesmo sem balanço para comemorar e longe do calor da torcida, a diretoria tem revelado capacidade de recuperação e planejamento para o transe vivido pelo clube.

A conquista do titulo estadual serviu para restabelecer a auto-estima da torcida coxa-branca e aumentou a confiança de todos na luta tenaz que será travada, à partir de sábado, para tentar retornar à principal vitrine do futebol brasileiro.

O técnico Ney Franco, que rejeitou convites atraentes para cumprir a promessa de devolver o Coxa à Primeira Divisão, manteve a base do time e harmonizou o meio de campo com o aproveitamento de Marcos Paulo, a revelação do ano, ao lado de Leandro Donizete. Se ele conseguir melhorar o posicionamento da defesa estará em condições de fazer boa figura, tendo em vista o rendimento satisfatório do ataque.

Vou tirar alguns dias de férias. Até a volta.

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