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Os sofridos torcedores atleticanos chegaram a ficar animados com os últimos resultados do time no Campeonato Paranaense, com destaque à sequência de goleadas registradas nos jogos disputados no Janguitão, e até esqueceram um pouco a dor do rebaixamento nacional.

Sábado, entretanto, em meio aos preparativos das festas e das viagens carnavalescas, a torcida atleticana recebeu o impacto de grave recaída sofrida pelo time, que voltou a mostrar o conteúdo e a extensão de sua fragilidade técnica, na derrota para o esforçado Arapongas.

Até o orientador Juan Carrasco ficou surpreso com a apática apresentação da equipe que, exatamente por ser limitada, vinha obtendo resultados satisfatórios e se superando exclusivamente pela aplicação individual e esforço coletivo. Ao faltar o empenho extra, talvez por simples descuido na conscientização da importância daquele algo a mais para transformar um time apenas mediano no líder invicto do campeonato ou, segundo o argumento dos próprios jogadores, o calor excessivo determinou o ritmo do jogo.

O Arapongas, ao contrário, não sentiu os efeitos da temperatura elevada e, jogando com muita disposição, fez por merecer o triunfo, ao mesmo tempo em que rebaixou o Atlético para a dura realidade de uma equipe que necessita de reforços de qualidade para reunir condições de enfrentar todos os desafios que terá até o final da temporada.

Além da fragilidade defensiva com a ausência de Manoel, ficou bastante clara a carência da meia-cancha, sem um grande organizador e, principalmente, a falta que faz um avante goleador. Bruno Mineiro, que todos reconhecem como atacante oportunista, porém irregular, acabou fazendo falta ao lesionar-se logo no início da partida. Sem um substituto à altura, desapareceu a peça ofensiva rubro-negra.

Menos mal para o Furacão que permaneceu na liderança isolada ao beneficiar-se com o empate do ameaçador Cianorte, na tarde de ontem, diante do Corinthians, no Janguitão. E foi por pouco, pois Henrique desperdiçou o gol da vitória ao cobrar mal uma penalidade máxima.

Com isso, o Atlético só depende da sua capacidade para avançar em busca do título do turno e a oportunidade de mostrar serviço ocorrerá no clássico com o Coritiba, na Quarta-Feira de Cinzas, conforme a vontade expressa dos sábios da Federação que formularam a tabela de jogos do campeonato.

O Atletiba, como se sabe, é uma partida diferente das outras e qualquer resultado pode ser esperado, ainda mais quando disputado em campo neutro, como ocorrerá desta feita, no Estádio Durival Britto.

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