O Brasil está ficando conhecido como o país da improvisação. Basta correr os olhos pelo noticiário político e econômico para constatar esta dura e cruel realidade.

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No futebol não é diferente e cada vez mais impera o reino do improviso pela falta de capacidade e bom senso da maioria dos dirigentes. Torcedores apaixonados travestidos de gestores acabam mais atrapalhando do que ajudando na recuperação financeira e técnica dos clubes fortemente endividados.

O Cruzeiro, bicampeão nacional, é o exemplo pronto e acabado da imprevisão da diretoria que desmontou o time vitorioso para prover o caixa em virtude de um planejamento orçamentário fora da realidade.

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Logo nos primeiros maus resultados como efeito da improvisação no elenco dispensou Marcelo Oliveira, o comandante das duas conquistas. Contratou Vanderlei Luxemburgo em junho e dispensou-o no último dia de agosto.

Quase todos os clubes da Série A já trocaram o treinador, alguns mais de duas vezes, e contrataram bateladas de jogadores para apresentar o padrão de jogo que estamos assistindo.

Descolado do primeiro pelotão na classificação o Corinthians foi beneficiado por graves erros de arbitragem em alguns jogos, mas pelo menos tem conseguido mostrar um pouco de equilíbrio tático e jogadores mais confiantes.

Do atual líder ao oitavo colocado, o Sport, todos mostram as mesmas virtudes e defeitos. Nível técnico baixo, irregularidade coletiva e comportamento difuso dos jogadores mais celebrados como Ganso, Sheik, D’Alessandro e outros. Esta tem sido a principal característica do campeonato em andamento.

Atletiba

A maior preocupação de Ney Franco é impedir que os efeitos da crise política afetem o rendimento dos jogadores na tenaz luta para salvar o Coritiba.

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Tarimbado e conhecedor das idiossincrasias do clube, pela convivência desde a sua primeira passagem pelo Alto da Glória, o treinador tem mantido conversas e estratégias para evitar que o elenco seja contaminado.

A missão do Coxa será conseguir impor-se como mandante e somar mais três pontos. Terá de repetir o empenho dos últimos jogos, com destaque ao último, quando segurou o ímpeto do Grêmio e evitou a terceira derrota consecutiva.

Mas o jogo desta noite não será fácil. O Sport tem se mostrado time bem armado, tinhoso e que conta com jogadores experientes.

O Atlético terá a missão de recuperar-se como visitante, pois saiu-se muito mal nos confrontos com Flamengo e Internacional.

O jogo no Beira-Rio, então, deixou o torcedor atleticano envergonhado pelo baixo rendimento. Como o Furacão varreu o Goiás no domingo a expectativa para hoje melhorou.

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