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A rodada de hoje tornou-se particularmente delicada para a dupla paranaense.

Tudo porque o Atlético, após uma seqüência de quatro bons resultados, levou uma tunda de 5 a 0 dentro da Arena e precisa dos pontos contra o Internacional para não voltar ao rebolo dos times que lutam contra o rebaixamento.

E o Paraná porque perdeu o rumo e acumulou cinco derrotas seguidas.

Os técnicos Vadão e Caior Júnior têm muito a ver com as campanhas de seus times. Mais tranqüila é a posição do atleticano que, francamente, foi o primeiro treinador de verdade contratado pelo clube nesta temporada.

A experiência com o alemão Matthäus foi frustrante; as tentativas com auxiliares foram desastrosas – aliás, esse negócio de elevar assessor a condição de técnico titular nunca funcionou –; e a contratação de Givanildo foi mais uma na coleção da cartolagem atleticana, que incluem raridades como Gílson Nunes, Heriberto da Cunha, Casemiro Mior e outros menos votados.

Vadão é um profissional de respeito, experiente e em condições de oferecer novo rumo a esse elenco que ora empolga pela vibração, ora decepciona pela apatia. O atual time do Atlético tem a capacidade de sofrer humilhante goleada para o Botafogo e, três dias depois, dar o maior sufoco no Paraná. Hoje, contra o Internacional, o teste promete ser daqueles.

Mais complicada é a situação de Caio Júnior que, depois de uma seqüência virtuosa, vê a sua equipe desmantelar-se em campo.

Empolgado com o sucesso, o treinador paranista andou fazendo diversas declarações, mas os maus resultados arrefeceram o seu entusiasmo. O que se viu no último jogo, pela Copa Sul-Americana, foi um Paraná encurralado por um Furacão obstinado, que perseguiu a vitória e só não aplicou uma goleada pela notável imperícia de Dênis Marques e seus companheiros.

Caio Júnior perdeu o ar de Poliana e mandou o time jogar pelo regulamento, fazendo de tudo para arrancar um resultado reabilitador, logo mais, contra o irregular Fluminense.

Efabulativo

Início da transmissão de um jogo do Paraná, no Estádio Erton Coelho Queirós, quando o repórter de campo chama o locutor na cabine da Rádio Cidade para uma informação:

– O capitão Itajubá, chefe do policiamento no estádio, está mandando um abraço a você e convidando toda a nossa equipe para uma churrascada, quarta feira, no quartel do Esquadrão Coronel Dulcídio.

– Ah, muito obrigado ao capitão Itajubá e um abração ao coronel Dulcídio!

– Para o capitão, tudo bem, mas o coronel Dulcídio já morreu...

– Não diga! Também basta a gente ficar alguns meses fora de Curitiba e acontece tanta coisa...

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