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Leandro Ávila transformou-se na melhor contratação do Atlético até agora, pois com as trapalhadas da diretoria na constituição da comissão técnica e na configuração do elenco, ele se apresenta como uma solução moderna para o time em formação.

O Figueirense foi infeliz na primeira etapa, quando poderia ter construído o escore, mas esbarrou na agilidade do goleio Weverton, com nova atuação soberba. No finalzinho, em rápido contra-ataque, Douglas Coutinho marcou e voltou a fazê-lo mais duas vezes, destacando-se as perfeitas assistências de Sueliton, Nathan e Marcos Guilherme na construção da vitória do Furacão.

O drama continua sendo a retaguarda, com um misto de mau posicionamento e inexperiência, possibilitando ao adversário a chance do empate, que por pouco não aconteceu. O treinador, com saldo positivo em seu trabalho, terá de corrigir as deficiências, ao mesmo tempo em que espera a contratação de jogadores com maior envergadura técnica para o setor defensivo.

Reação coxa

Quando o médio volante Baraka – que andou às voltas com o seu penteado durante o último Atletiba – deu aquela ajeitada no cabelo segundos antes de a bola rolar na Vila Capanema, pensei: "É hoje!". E foi mesmo. Tanto Baraka quanto Germano, Gil depois Robinho e, principalmente, Alex finalmente fizeram o meio de campo funcionar, contando com o apoio dos alas Reginaldo e Dener na pressão sobre o Goiás, que não resistiu e sucumbiu. Os 2 a 0 antes dos 15 minutos ajudaram na reação coxa, mas o adversário não esboçou nenhum tipo de movimento que pudesse ameaçar a primeira vitória do Coritiba no campeonato. O maestro Alex deu o tom, tanto no sistema de armação quanto na chegada à área goiana, culminando com o passe genial que serviu Keirrison na medida. Muito positiva sob todos os aspectos a volta de Keirrison à antiga forma e com faro de gol.

Agora a direção do clube e o técnico Celso Roth terão 40 dias para repensar o elenco, projetar o futuro e contratar os reforços necessários para a campanha de recuperação para tentar sair o quanto antes da zona de rebaixamento.

Hora de virar

Sexta-feira, diante da Luverdense, o Paraná terá a derradeira chance de reabilitar-se na Série B antes da parada para a Copa do Mundo. Chegou a hora de virar o jogo e de mostrar ao torcedor tricolor que o time está vivo na competição e em condições de desempenhar melhor papel na volta da paralisação do Mundial. O empate com o Oeste revelou uma equipe tecnicamente limitada, porém lutadora e disposta a dar a volta por cima. O resultado de vitória surge intransferível e absolutamente necessário para a sobrevivência do treinador Claudinei Oliveira e, por que não, de todos os planos estabelecidos antes do início do campeonato.

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