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Marcelinho Paraíba foi poupado do jogo e o Coritiba acabou levando o maior sufoco na Ilha do Retiro. Mas arrancou um empate heroico em partida tecnicam ente horrorosa.

O Sport abriu a contagem, mas o Coxa logo chegou ao empate em belo voleio de Ariel. Daí em diante o time pernambucano atacou desesperadamente, mas de forma desorganizada e com diversas falhas individuais confirmando a tendência de que dificilmente conseguirá fugir do rebaixamento.

O técnico Ney Franco contribuiu para o baixo rendimento da equipe ao escalar Pereira em vez de Dirceu, que se saiu bem no clássico, acabando por substituí-lo pelo atacante Renatinho. E Dirceu entrou na posição de Ângelo, para só mais tarde Márcio Gabriel preencher o espaço na ala direita. Uma mixórdia generalizada que só diminuiu o ritmo do time coxa-branca. Vá entender a cabeça dos técnicos!

Mas além do esforço dos zagueiros que devem ter saído de campo com dores de cabeça de tanto afastar a bola da área, o goleiro Édson Bastos apresentou-se muito bem e evitou a marcação do gol que daria o triunfo ao Sport.

Pelo pouco que jogou e pelos equívocos cometidos pelo técnico Ney Franco, o empate ficou de bom para tamanho para o Coritiba que manteve margem de segurança do rebolo.

Entrosamento

Brincava-se no passado que ao formar o time da usina de açúcar em Bandeirantes – o União Bandeirante, que chegou a ser algumas vezes vice-campeão estadual – o comendador Luís Meneghel não ficou satisfeito com os primeiros resultados. Teria chamado o seu filho, Serafim, apaixonado por futebol e idealizador do time que revelou Pescuma, Tião Abatiá, Paquito, o goleiro Fábio e outros bons jogadores e pedido para ele dar um jeito.

Serafim lhe transmitiu que o técnico precisava trabalhar um pouco mais porque o problema era a falta de entrosamento. O comendador sentenciou: "Pois compre esse tal de entrosamento".

Folclore à parte, muitos dirigentes ao tentar formar superequipes ou time de sonhos, acabaram não se dando bem e ainda está fresco na memória dos cariocas o Flamengo do ano do centenário com o ataque mágico formado por Edmundo, Romário e Sávio. Não ganhou nenhum título.

O Real Madrid dos galáticos também esteve longe do idealizado, mesmo contando com gente do calibre de Zidane e Ro­­naldo entre outros tantos. Ago­­ra, apenas desfalcado de Cristiano Ronaldo e Kaká o Real Madrid foi humilhado pelo Alcorcón, da 3.ª Divisão espanhola, que lhe impôs o placar de 4 a 0 pela Copa do Rei.

A cabeça do técnico chileno Manuel Pellegrini foi colocada à prêmio, pois nem a imprensa e muito menos a torcida merengue se conformam com o vexame do clube que investiu 400 milhões de euros em contratações.

A falta de entrosamento continua sendo o problema de muitos times e o produto não está a venda em supermercados.

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