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O público pode não estar bom, o time ainda não conseguiu empolgar a torcida de vez, mas vamos nos preparar para um jogo daqueles entre Coritiba e Corinthians.

O futebol brasileiro atravessa um momento menor na parte técnica, com poucas revelações nas categorias de base e muitos treinadores colocados em xeque pelo baixo rendimento das equipes no campeonato. Porém, se o torcedor não for muito exigente, dá para assistir a algumas partidas que agradam pelo empenho dos jogadores e os gols.

A maioria dos jogos tem sido ofensiva, com muitos gols, times voltados para o ataque, luta até o último minuto, grandes viradas no meio do jogo e até no fim.

O Coritiba virou em cima do Santos e animou a torcida, que teve a confirmação da recuperação na goleada sobre o Grêmio. Só que diante das carências do elenco, o treinador Carpegiani não conseguiu manter o padrão ao perder dois titulares ainda no primeiro tempo contra a Chapecoense. Inspirado pelos últimos resultados no Alto da Glória, o torcedor deve estar esfregando as mãos.

Do outro lado estará o Corinthians, um clube de forte apelo popular que também atravessa uma fase turbulenta, dentro e fora do campo. Dentro, pela revoada de craques para o exterior e a dificuldade para a reposição das peças; fora, pelos sobressaltos advindos com a construção da Arena em Itaquera.

Atlético dividido

Os torcedores atleticanos andam tão contrariados com a diretoria que vaiaram os cartolas depois de comemorar os gols na virada sobre o Internacional.

Na parte dos Fanáticos, os protestos foram compreensíveis, afinal eles estão proibidos de entrar na Arena da Baixada com uniformes e adereços. Não prestei atenção se a caveira está liberada. Mas como a plateia inteira participou dos protestos, eles merecem estudo mais cuidadoso. Foi a exteriorização de profunda decepção da maioria com as promessas feitas durante a campanha na última eleição.

Depois da conclusão das obras foi prometido que toda a canalização de recursos iria para a formação de um grande time de futebol. Em vez disso, vários bons jogadores deixaram o elenco e as contratações esperadas não aconteceram. No lugar de discutir formas para capitalizar recursos para a constituição de um time competitivo com maiores ambições de conquista, na última reunião do Conselho Deliberativo decidiu-se sobre a criação de uma fundação e a construção de uma universidade. Ora, o torcedor só se torna sócio porque tem paixão pelo futebol, não porque aprecia expansão patrimonial.

Enquanto isso, o time tentará voltar a vencer como visitante, frente ao Santa Cruz, no Mundão do Arruda.

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