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Por mais que o futebol tenha sofrido profundo processo de profissionalização e, sobretudo, o desgaste da perniciosa influência do mercantilismo, continua sendo o esporte mais popular do planeta.

Partindo do axioma de que existe, impregnado nos sentidos mais fundamentais da evolução do homem, o movimento organizado, como fator de sua integração social, não é difícil compreender a razão pela qual uma partida de futebol e os principais campeonatos se tornaram catalisadores de todos os sentidos humanos.

O fenômeno futebolístico pode ser visto prismaticamente, obtendo-se desse processo uma multiplicidade de imagens. To­­das elas bem elaboradas e muito expressivas.

A visão plástica dos jogadores em campo, o movimento de seus corpos na busca da bola, a sincronia com o comando cerebral e a resultante do intenso procedimento cria uma estética onde a ousadia com ela se compõe, realçando o brilho da capacidade do atleta.

No filme Sociedade dos Poetas Mortos, seu diretor, Peter Weir, sacou o lance e redescobriu a ma­­gia na cena do jogo de rúgbi, apresentando-o lindamente, enfatizado pelo trecho mais inspirado da Nona Sinfonia de Bee­­thoven.

O homem sempre admirou o próprio corpo e desde a Grécia an­­tiga os gregos iconografavam seus deuses sob o culto do corpo.

A plasticidade dos corpos em movimento ilustra as páginas dos jornais e as telas de televisão, as capas de revistas do mundo inteiro por serem belas e pela intensidade divulgada. É um fenômeno que sempre desperta a atenção do público consumidor.

Tanto que, com o correr do tempo, a Copa do Mundo foi se tornando o maior acontecimento esportivo para todos os países. Verifica-se impressionante en­­volvimento político, comercial, turístico, midiático e de la­zer que nenhuma outra atividade esportiva consegue alcançar.

Desde o começo o futebol atraiu as massas, mas foi com o aprimoramento dos meios de comunicação, com sua veiculação de imagens cada vez mais e mais atraentes, que se multiplicaram os ídolos, as emoções e, consequentemente, a grande audiência.

A paixão pelo futebol superou em muito a interpretação marxista de "ópio do povo".

O futebol, pela sua beleza artística e o envolvimento emocional das torcidas, transformou-se no grande fenômeno uni­­versal da história contemporânea.

Efabulativo

Aqueles dois jogadores que, de vez em quando, gostavam de tomar umas e outras, conversavam sobre o tema na concentração do clube:

– Li uma reportagem que afirma fazer mal a saúde o excesso de gim com gelo, de uísque com gelo, de vodca com gelo e de rum com gelo.

– Por isso que parei de colocar gelo na bebida...

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