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Totalmente diferente do Bah­­rein, o GP da Austrália proporcionou uma corrida cheia de variáveis e ultrapassagens. Os motivos foram a chuva fina no início da corrida e o tipo de traçado que Melbourne apresenta. Fora isso, todos já sabiam quem era o favorito à vitória e para chegar ao pódio: as Red Bull, com Ferrari e McLa­­ren lutando pelas colocações seguintes. Claro que Button foi astuto para trocar de pneus logo na sétima volta e competente o suficiente na pista, mas a vitória (primeira pela McLaren) veio devido ao problema de freios que fez o dominante Vettel abandonar.

A largada foi emocionante e três pilotos conseguiram ganhar posições: Massa, Kubica e Hamilton foram perfeitos. O único que quase colocou tudo a perder na primeira curva foi Alonso, mesmo assim se recuperou fazendo uma corrida fantástica. Claro que Fernando foi tocado, mas devemos lembrar que ele permitiu isso largando mal e insistindo em manter uma posição que já não tinha na primeira curva.

O espanhol fez uma corrida de recuperação quase perfeita, mas parou quando encontrou Felipe Massa pelo caminho. Aliás, a diferença de desempenho entre os dois pilotos da Ferrari foi brutal. Um guiava com o carro completamente na mão, enquanto o outro lutava para se manter na pista com um ritmo razoável. Massa precisa resolver logo esses problemas de acerto se quiser permanecer no páreo contra Fernando. A Ferrari também precisa melhorar logo o F10 se tiver alguma pretensão de vencer este Mundial. Correr esperando problemas da Red Bull não é algo recomendável.

Outro destaque fica para Robert Kubica. Duas palavras resumem: corrida genial. O carro da Renault anda muito menos do que o polonês pilota. Robert fez uma corrida de campeão, apesar de não ter levado o brilho da vitória, segurou com bravura carros mais rápidos praticamente toda a corrida. Merecia vencer, mas não tem equipamento para isso.

Negativo mesmo foi Mark Webber. Foi estabanado, afoito e não pensou direito. Colocou uma corrida boa no lixo por não esperar o desfecho da briga entre Alonso e Ha­­milton. Foi o responsável pelo toque com Hamilton, porque ele viu Lewis tentando ultrapassar Fer­­nando. O erro foi não frear no ponto certo da curva e se fizesse isso, na reta seguinte, teria "jantado" os dois. Assim as coisas ficam fáceis para Vettel se impor dentro da equipe.

Dos outros brasileiros, Barrichel­­lo mais uma vez marcou uns pontinhos dentro das possibilidades. Di Grassi e Bruno não têm equipamento para mostrar alguma coisa. Por hoje é só e até a próxima semana, com o GP da Malásia.

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