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O Atlético perdeu para o São Paulo, sem vários titulares, o que desarticula o funcionamento de qualquer equipe.

Os desfalques mais sentidos foram o zagueiro Rhodolfo que, aliás, pelo que tem jogado, merece ser convocado para a Seleção Brasileira. A outra ausência muito sentida foi Paulo Baier, que é o organizador na zona da inteligência do Furacão. Para substituí-lo, Netinho recebeu outra oportunidade e, pelos problemas vividos por ele nos últimos meses, sobre sua permanência (ou não) no clube, não se esperava mais do que apresentou.

No mesmo nível de atuação, esteve o volante Claiton que, de certa for­­ma, justifica por estar voltando de contusão. Além deles, outro que deixou a desejar foi o atacante Bruno Mineiro que andou nervoso, discutindo com os que lhe marcavam, ainda que tenha sido pouco acionado.

A bem da verdade, quem so­­bressaiu nessa demanda foi o atacante Guerrón que, em uma jogada individual, empatou o jogo, trazendo esperança ao Rubro-Negro que era possível conquistar pelo menos um ponto - o que não aconteceu. E o pior é que, na quinta-feira contra o Palmeiras, o equatoriano cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Problema à vista. Quem o substituirá?

Essa é uma questão que deverá ser resolvida pelo comandante Sérgio Soares que tem consciência de que uma derrota para o time paulistano tornará o sonho da Liberta­­dores mais distante. Isso porque o Botafogo subiu para o quarto lugar e o próximo jogo dele será contra o Atlético (GO) no Engenhão e não dá para negar o favoritismo do time da estrela solitária.

Parada indigesta

A derrota recai na arbitragem, principalmente, quando acontece uma penalidade máxima que para muitos imperou a dúvida.

Esse episódio aconteceu na derrota do Coritiba para o São Caetano, quando o árbitro Wagner Reway (MT) assinalou um pênalti do goleiro Édson Bastos, acertadamente, (e nisso a dúvida passou longe de mim) no atacante Henrique Dias, que converteu.

Agora, o placar a favor dos donos da casa justificou-se pela boa postura tática, ao contrário dos visitantes que estavam autossuficientes, aceitando o ritmo do Azulão paulista.

Nesse sentido, nem mesmo o gol do empate marcado por Enrico mudou a atitude do time de Ney Franco que, no tempo final, ainda levou mais dois gols. Inde­­pen­­dentemente de tudo isso, a vitória foi da equipe mais coesa, mesmo sendo considerada inferior no que se refere à técnica.

Tomara que o insucesso possa servir de lição para o jogo contra o Bahia do bom técnico Marcio Araújo que agora depende só de si próprio para conquistar o título. É isso.

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