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O Coritiba perdeu dez mandos e a metade do numerário da tevê, mas de­­mons­­­trou a grandeza es­­por­­tiva necessária para retornar à Série A, com todos os méritos que possuem os grandes do Brasil.

Isso só foi possível porque, ao con­­trário de muitos que se afundam no mar de lamentações, foi à luta. Para tanto, pôde contar com entendimento entre os dirigentes, a começar pelo presidente Jair Ci­­rino e o vice Vílson Andrade que, ao lado do Ernesto Pedroso e do Dr. Macedo, não mediram esforços para colocar o Verdão no lugar que lhe é de direito. Quando se traçam objetivos, estabelecem-se prioridades e arregaçam-se as mangas, tu­­do passa a fluir positivamente.

A grande sacada foi a manutenção dos melhores jogadores e, principalmente, do técnico Ney Franco. Este, aliás, além da capacidade profissional, mostrou que tem caráter, quando não se empolgou ao receber propostas superiores ao salário que recebia. Inclusive, chegou aceitar ainda uma redução dos vencimentos, segurando a marimba com a comissão técnica, principalmente com o auxiliar Éder, que assiste aos jogos dos futuros ad­­versários, sempre com boas leituras – o que lhe facilitou o trabalho.

Ney Franco está devolvendo a equipe à mesma posição na qual a encontrou: a elite. Parabéns à na­­ção alviverde, que amanhã certamente vai lotar o Couto Perei­ra, esperando a vitória contra o Figuei­rense, podendo ser o campeão, de­­pen­dendo do resultado do Bahia.

E tem mais: independentemente do título, nesta rodada os coxas-brancas têm mais é que comemorar, pois a equipe tem o melhor aproveitamento de todas as competições nacionais. E segue o baile!

Fé na vitória

O Atlético está em quinto lugar na Série A, com possibilidade matemática de avançar na tabela, pois o próximo adversário será o Barueri, que já afivelou as malas para a Se­­gunda Divisão. Agora, nem por isso pode ser considerado presa fá­­cil. O Santos que o diga! Foi derrotado em casa por esse time que mui­­tos dão fora de combate.

Acredito que o Atlético tem de jo­­gar ofensivamente, a exemplo da última vitória contra o Fla­men­go, pois naquele triunfo o técnico Sér­­gio Soares acertou quando optou pelo 4-3-3, escalando Nieto como atacante de referência, Guer­­rón pela direita e Iván González pela esquerda.

Assim, com o placar de 1 a 0, com Paulo Baier convertendo o pênalti sobre Nieto, o resultado foi até pouco expressivo pelo desempenho do Rubro-Negro no tempo inicial. Diferentemente da etapa complementar, quando sofreu gran­­de pressão, mas teve competência para suportar o sufoco.

Enfim, é esse tipo de reação do Atlético que faz o torcedor acreditar no poder de superação dos obstáculos e lotar a Arena da Baixada sempre que for preciso para em­­purrar o time para mais uma vitória, como acontecerá no domingo. É isso.

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