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Prevaleceu a lógica. A seleção brasileira venceu o Peru, sem nenhuma dificuldade aos comandados pelo técnico Dunga, que deixou Ronaldinho no banco, preferindo a Kaká. Assim, o selecionado verde e amarelo ficou mais fortalecido. Kaká, aliás, pela sua força física, ajudou na marcação e ainda apareceu como atacante. Com essa dinâmica, o time ficou com três atacantes.

Há de se lamentar o fato de Robinho não estar nos seus melhores dias, ao contrário de Luís Fabiano, que foi às redes duas vezes. Outros que também ficaram devendo foram os alas Daniel Alves e Kléber.

Na outra mão, Felipe Melo, que tem recebido elogios de seu técnico, fez um bonito gol, fundamental para sua seqüência como titular ao lado do Gilberto Silva. Este fez o costumeiro feijão com arroz, ao passo que Elano saiu para o jogo e finalizou em gol. Com essa característica, ele também vai se tornando indispensável ao técnico.

Assim, pouco a pouco o grupo vai se definindo. Mesmo que não tenha exibido um primor de atuação, o Brasil é o segundo colocado e vai se classificar. Além disso, o tão questionado técnico irá mesmo à Copa do Mundo. Quem não acredita que atire a primeira pedra.

O primeiro nocaute

Os holofotes e microfones estiveram todos voltados para Diego Maradona depois que a seleção argentina venceu a Venezuela. O treinador escalou Messi Agüero e Tevez como atacantes, no 3–4–3. Sufocados, os venezuelanos se safaram de sofrer mais gols.

Com essa atuação, tudo levava a crer que contra a Bolívia, mesmo em La Paz, a 3.600 m de altitude, a vitória era tida como certa, ou, na pior das hipóteses, haveria o empate. Ledo engano. Maradona manteve a mesma postura tática e foi surpreendido pelos bolivianos, que ficaram atrás da linha da bola, buscando os contra-ataques.

Todo aquele entusiasmo sobre Maradona após a vitória contra a Venezuela foi contido. Afinal, se Dunga está há três anos no comando da seleção brasileira e até hoje sofre críticas bastante pesadas pela sua imaturidade como treinador, imaginem o treinador argentino, que fez até agora, entre amistosos e eliminatórios, cinco jogos.

Podem até argumentar que Maradona esteja entre os melhores da história do futebol como jogador – com o que concordo. Ao contrário do técnico brasileiro, que apesar de capitão e campeão mundial, sempre teve sua capacidade questionada. O que pesa, no entanto, é a conquista. Um exemplo disso é o Felipão, que foi um beque normal e hoje está entre os melhores treinadores do mundo. Mesmo desempregado, comenta-se que ele recebe o maior salário entre todos os treinadores. A capacidade para ser técnico independe do que foi como jogador. É isso.

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